Eu me orgulho de ser íntegro, pois minhas ideias não são compradas e meus ideais não são mutáveis.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
#Dia09 Algo que você está orgulhoso nos últimos dias
Eu me orgulho de ser íntegro, pois minhas ideias não são compradas e meus ideais não são mutáveis.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
#Dia08 - Objetivos de curto prazo para este mês
- Aproveitar ao máximo as festas de final de ano
- Aproveitar ao máximo as companhias nas festas de final de ano
- Aproveitar as comidas das festas de final de ano
E por aí vai... Esse mês tá no finalzinho já, os outros objetivos ficam pro ano que vem. Até porque... o ano que vem tem!
- Então é isso, Joel. Vai acabar logo.
- Eu sei.
- E o que nós fazemos?
- Aproveitamos...
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
#Dia07 - Uma carta para alguém que te machucou recentemente
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
#Dia06 - Super herói favorito e por quê
domingo, 5 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
#Dia04 - Uma foto com seus amigos
#Dia03 - No mês passado o que você aprendeu
domingo, 28 de novembro de 2010
#Dia02 - O significado atrás do nome do seu Blog
sábado, 27 de novembro de 2010
#Dia01 - Uma foto sua recente e 15 fatos interessantes sobre você
Desafio dos #30dias
#Dia01 - Uma foto sua recente e 15 fatos interessantes sobre você
#Dia02 - O significado atrás do nome do seu Blog
#Dia03 - No mês passado o que você aprendeu
#Dia04 - Uma foto com seus amigos
#Dia05 - Uma foto de algum lugar onde você já esteve
#Dia06 - Super herói favorito e por quê
#Dia07 - Uma carta para alguém que te machucou recentemente
#Dia08 - Objetivos de curto prazo para este mês
#Dia09 - Algo que você está orgulhoso nos últimos dias
#Dia10 - Uma foto de alguém / algo que te influencia
#Dia11 - Um hábito que você gostaria de não ter
#Dia12 - As músicas que você ouve quando está feliz, triste, entediado…
#Dia13 - Qualquer coisa a sua escolha
#Dia14 - Uma foto com sua família
#Dia15 - Algo que você se orgulha
#Dia16 - Uma outra foto sua
#Dia17 - Alguém que você gostaria de ser por um dia e por que
#Dia18 - Planos / sonhos / objetivos que você tem
#Dia19 - Apelido que você tem e por quê
#Dia20 - Alguém que você se vê casando
#Dia21 - Uma imagem de algo que te faz feliz
#Dia22 - O que te faz diferente do resto das pessoas
#Dia23 - Algo que você deseja
#Dia24 - Uma carta para seus pais
#Dia25 - Outra foto sua com seus amigos
#Dia26 - O que você pensa sobre seus amigos
#Dia27 - Qualquer coisa a sua escolha
#Dia28 - Uma imagem de você no ano passado e agora, como você mudou desde então?
#Dia 29 - No mês que se passou o que você aprendeu?
#Dia 30 - Quem é você?
#vemgente
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Amor X Trabalho
Uma amiga queixou-se que o filho rejeita o vínculo afetivo duradouro. Aos 32 anos, acha que o amor é hipocrisia. Lembrei-me, então, de como ela e o ex-marido sempre proporcionaram a esse rapaz conforto e luxo, conseguidos graças à dedicação de ambos ao trabalho. Depois de separados, persistiram na missão de servir de exemplo ao filho, mostrando orgulho pela carreira construída e pelos ganhos financeiros. Essas lembranças me levaram a refletir sobre as mensagens hoje transmitidas aos jovens sobre carreiras e relações afetivas. Que diferença!
Pais como minha amiga e o ex-marido educam os filhos para admirar e valorizar a carreira. Mas quase não vejo pais que os eduquem de modo a ver a relação amorosa como um patrimônio que deva ser cuidado para que dele tenham orgulho no fim da vida.
Noto pais sacrificando para dar aos filhos exemplo de profissionalismo. Mas não vejo casais cultivando uma relação gostosa e consistente que sirva de exemplo para os filhos. Conheço pais que não medem esforços para que os filhos aprendam a comunicar-se em outros idiomas. Nunca encontrei pais que procurassem incentivar seus rebentos a comunicar-se sem mentiras e manipulações. Ouço pais e mães citando gurus corporativos para inculcar nos filhos a atitude de vestir a camisa da empresa. Mas não conheci pais e mães que se esforçassem para ensinar-lhes a serem cônjuges fiéis.
Existe muita dedicação na aquisição de competências profissionais e pouca na de competências para a vida amorosa. As pessoas acreditam que nasceram sabendo como se relacionar afetivamente. Mas cresce o número de relações sem harmonia e dignidade, de pessoas incompetentes afetivamente, que geram sofrimento em quem se envolve com elas.
Respeito e compromisso aparecem no discurso da maioria, mas não nas atitudes. Cansei de ouvir relatos de rapazes que conhecem moças na balada e as levam para casa, para uma noite de prazer. De madrugada, elas vão embora - e eles voltam a dormir, despreocupadamente, a despeito dos perigos da cidade. Não há sensibilidade e respeito da parte deles, e elas não se fazem respeitar nesta questão. Ligar no dia seguinte para agradecer pelos momentos passados juntos, então, nem pensar! São descartáveis uns para os outros. Compromisso é um conceito que parece referir-se a casamento apenas e não ao cuidado que devemos ter com alguém com quem estivemos envolvidos, ainda que por pouco tempo.
As moças dizem que os rapazes somem de repente. Não ligam, não atendem às chamadas, não dão notícias. Por e-mail a desculpa é sempre a mesma: "Estou atolado de trabalho!" Descobre-se depois que saem com outras. Isso é falta do quê? Educação? Respeito? Caráter? Ora, se alguém some do trabalho sem dar motivo é demitido por justa causa!
Não me entenda mal, leitor. Não coloco o trabalho em oposição à relação amorosa. Creio que ambos são imprescindíveis para o equilíbrio e a saúde mental. Creio também que é infeliz quem busca realização em um ou em outro apenas. Meu alerta é no sentido de conscientizar e sensibilizar. Se o cuidado na educação para as relações amorosas fosse igual ao que se dá à formação profissional não haveria tanta gente sozinha, infeliz ou vivendo relações insanas. Mas vale lembrar: as vezes, estar sozinho é muito melhor!"
(Rosa Avello)
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Saudades
Eu sinta saudade dos amigos da infância, dos dias passados em frente ao videogame, da gritaria na hora da vitória na última fase. Sinto tanta falta daquele tempo passado em frente as prateleiras, escolhendo filmes, livros, jogos, comidas. Ah, se desse pra fazer tudo de novo...
Tenho saudades das tardes na escola, dos ensaios para as peças de teatro, das partidas de Banco Imobiliário, dos dias em que sonhávamos em ser jogadores profissionais de vôlei, porque altura a gente sempre teve, hein!?. Sinto falta dos banhos de mangueira, das guerras de bexiguinhas, dos salgadinhos com brindes que comprávamos só para completar nossa coleção.
Faz tanta falta isso tudo. Faz tanta falta, tanta gente. Quando nos damos conta, crescemos, encontramos um mundo diferente e tudo fica só na lembrança. E quanto mais o tempo passa, mais vivos se tornam esses momentos. Eu quero sim repetir tudo o que vivi! Eu quero encontrar os velhos amigos, abraçá-los com carinho e agradecer por serem parte do que eu sou hoje. Nosso caráter é contruído na infância e na adolescência, e na vida adulta ele é apenas moldado. Posso dizer que tenho orgulho do que construímos, parceiros!
Vocês fazem tanta falta...
sábado, 23 de outubro de 2010
Luta.
Mas perdemos. E quando, finalmente, a escola termina, chega o vestibular, a faculdade, o primeiro emprego, as oportunidades que se escancaram à sua frente. E aí não tem jeito: medo, saudade, coragem, insegurança, decisões. Tudo é tão novo e tão “surreal” nesses momentos que a gente nem para pra pensar demais; pra não enlouquecer, talvez. Ou porque pensar demais não leva a lugar nenhum.
A roda vai girando e a gente se vê em apuros. Poxa, tá na hora de ser responsável! Tem contas pra pagar! Eu ainda quero tanta coisa... Aí, a roda gira, gira, e você se depara com mais decisões, insegurança, coragem, saudade, medo. A novidade assusta e você, agora mais consciente de tudo, para pra pensar um pouco mais. Mas então esquece, você nunca vai entender mesmo. Até porque, vamos combinar: entender não é pra qualquer um.
Vai encarar o destino? Vai estufar o peito, botar o pé direito na frente e voar? Fala aí, com certeza você se lembra daquela mensagem que sempre te instiga? “Não espere que ninguém segure a sua barra...”. É sempre você contra você mesmo, parceiro...
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Pra sempre, sempre.
É estranho como as relações influenciam nossas vidas, não é? Pessoas que você conhece hoje e que amanhã você não encontra mais. Pessoas que marcaram sua vida tempos atrás e que, agora, são mais especiais do que nunca. E aqueles que, de uma forma ou de outra, deixam momentos, marcas e histórias daquelas que a gente não esquece jamais.
Nas nossas andanças por aí, encontramos de tudo. Tem amigo do peito, de lá do fundo; aquele que te conhece mais do que você mesmo , sabe quando você não tá bem e compartilha dos seus momentos de loucura. Aquele amigo dos dias de semana, com o qual compartilhamos os anseios e "filosofamos" sobre a vida. Tem o amigo de final de semana, que você encontra nas festas; aquele que sai pagando bebidas pra todo mundo e jura pra você que ainda tá sóbrio.
Encontramos também o amigo por conveniência. Esse é aquele que conhece seus pontos fortes e faz uso deles para benefício próprio; é mais conhecido como "aproveitador". Existe o amigo osmose: tudo o que você diz, ele absorve. Tudo o que o Papa diz, ele absorve. Tudo o que o passarinho canta, ele absorve. Dá pra chamá-lo de Bob Esponja!
Tem também os amigos Power Rangers: juntos, são imbatíveis. Cada um com seu estilo, formam aquele grupo de dar inveja aos que passam. Bem-humorados, inteligentes e acima de tudo unidos (o que anda difícil hoje em dia...). Tem o amigo vilão-bonzinho, que tenta se beneficiar por você, mas acaba se arrependendo e sempre sai perdendo. O amigo-irmão, o amigo-pai-mãe, o amigo-avô: você sempre será prioridade na vida deles...
Seja qual for a "trupe", amizade se faz no dia a dia, em cada e-mail ou tweet recebido, em cada ligação só pra contar as novidades, em cada abraço apertado quando são grandes as saudades. É com os amigos que a gente vive aquelas histórias que vamos contar no futuro. Quando é de verdade, oceano nenhum separa. Jamais.
"Longe ou perto, onde quer que você se encontre: acredito que no coração continua..."
Um sentimento natural
Que acontece com razão
É Deus quem escolhe quem vai se dar bem
A caminhada é igual, seguindo a mesma direção
Pensando juntos nós vamos além...
Lágrimas na vitória
Sempre na derrota ou glória
É luz na escuridão
Somos um só coração
Sempre vivo na memória
Faz parte da minha história
Nada vai nos separar
A amizade é tudo!
É se dar sem esperar
Nada em troca dessa união
É ter alguém pra contar
Na indecisão!
Nunca se desesperar
Sempre ali pra estender a mão
Maior valor não há!
É feito um irmão!...
PS.: Esse post é dedicado as minhas verdadeiras amizades! (que sabem quem são =D)
sábado, 25 de setembro de 2010
As melhores coisas
As melhores coisas acontecem na surdina, no baixo relevo, no côncavo, nada de barulho e nada complexo, no simples espaço e na luz. Trata-se de uma claridade que permeia as horas e que encontra equilíbrio no meio de tudo o que está por vir. Um alinhamento, um devir. E este sabe a luz do sol, no seu melhor, enquanto não se apaga o dia.
Bilhetes escritos à mão com o traço da pessoa que escreve; um café na mesa, um recado atrás da porta, coisas assim simples que quebram a rotina e fazem pensar que o mundo gira. As melhores coisas não têm prazo, não têm dia nem hora marcados e não precisa de aviso. Lendo os sinais, as coisas podem se confirmar. Isto pode acontecer, sempre.
É claro que tudo está nos olhos de quem vê e tudo depende disso, uma fração e desvio do olhar e tudo muda de foco, de sentido, podendo virar uma aspereza, uma tristeza, algo assim, poroso e desuniforme. As melhores coisas derrubam as tristezas, alargam o caminho e trazem a paz da simplicidade nos gestos. Não se precisa de barulho ou de holofotes diante das melhores coisas, pois elas acontecem no reino velado da existência e podem mudar o rumo de quem as procura.
Antes das melhores coisas, um cheiro úmido no ar do que está por vir. Elas estão ali e vão acontecendo, devagar, porque o sol veio para ficar uma temporada depois do frio que fez ou do calor que fará. As melhores coisas dependem da vontade, mas acontecem ao natural, não se pode forçá-las, porque ali é o terreno do frágil, do pequeno mundo, no qual as coisas do mundo grande não entram nem interferem.
Laura Pausini & James Blunt - Primavera Anticipada
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Desgruda!
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Orgulho Gaúcho
A busca pela liberdade e por tudo aquilo que sempre foi seu de direito resultou numa das batalhas mais conhecidas da história de nosso país. Um grupo da então província de São Pedro do Rio Grande do Sul, liderado por Bento Gonçalves, Davi Canabarro e Giuseppe Garibaldi mostrou sua força. Como consequência de sua vitória, resultou a declaração de independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense. Em 20 de setembro de 1845, os gaúchos eram livres.
Nascia aí o orgulho de ser desta terra. Orgulho de ter esta história. Orgulho de lutar, lutar e nunca desistir. A Revolução Farroupilha estendeu-se por 10 anos. As coisas não foram fáceis, nada foi obtido gratuitamente. Nossos heróis farrapos abdicaram de suas vidas para dar vida ao povo do Rio Grande. Abandonaram seus lares, suas famílias e foram em busca de um ideal. Se você é gaúcho, entende esse sentimento. Se você não é, talvez possa entender.
Veja umas imagens guapas e canta o Hino do Rio Grande do Sul:
"Todos os dias o Rio Grande desperta e vai em frente. Altivo e sonhador, alimentando os seus ideiais, porque essa é a nossa tradição. Todos os dias, sob esse imenso céu que nos protege, o futuro é construído em cada canto, por cada um de nós. Essa é a marca do gaúcho. Todos os dias, essa terra fértil e generosa cresce e se desenvolve, pois tem ao seu lado a força de uma paixão."
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Valeu a pena!
"Que bom se todo dia fosse sempre assim..."
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Setembro...
O tempo passa cada vez mais rápido. Vai dizer: parece que foi ontem que você pulou as sete ondinhas no Reveillon, fazendo mil planos para o ano que estava começando. E aí, quando se deu conta, não conseguiu realizar nem metade daquela tradicional lista de metas, engordou, emagreceu, começou a namorar, terminou, o inverno chegou, você tomou incontáveis xícaras de café, fez a vacina contra a gripe, foi as festas e shows que tinha vontade. Teve seus momentos de reflexão, ficou sozinho para ouvir aquela música que só você curte, cantou bem alto no chuveiro e perdeu a hora, várias vezes.
Vão acabar as aulas. Você vai ficar longe dos seus amigos por um tempo, mas vai ligar todo dia para aquela pessoa especial só para contar que você viu uma cena que o fez lembrar dela. E daqui uns tempos, você já vai estar atrás do presente de Natal da sua mãe e do seu pai, torcendo para que o parente mais legal tenha tirado você no Amigo-Secreto da família, vai se esbaldar na ceia e ficar sentindo-se culpado por ter comido tanto. Mas, isso vai passar. Vai chegar o verão, a época dos sorvetes, da cerveja gelada, da conversa jogada fora.
E aí, sem que você perceba, setembro vai chegar de novo. Do ano que vem! E o que a gente faz? Aproveita!
Daughtry - SEPTEMBER
Como o tempo passou, todos os problemas que tivemos
E todas aqueles dias que passamos no lago
Será que tudo isso foi em vão, todas as promessas que fizemos?
Uma à uma, elas desaparecem do mesmo jeito
De todas as coisas que eu ainda lembro
O verão nunca pareceu o mesmo
Os anos passam e o tempo parece voar
Mas as memórias permanecem
No meio de Setembro, nós ainda brincávamos na chuva
Nada a perder, mas tudo a ganhar
Refletindo agora como as coisas poderiam ter sido...
Valeu a pena no final!
Agora tudo parece tão claro, não sobrou nada à temer
Então nós fizemos nosso caminho encontrando o que era real
Agora os dias são tão longos que o verão está passando
Nós alcançamos alguma coisa que já se foi...
Nós sabíamos que teríamos que deixar essa cidade
Mas nós nunca sabíamos quando e nem como
Nós terminaríamos aqui da maneira que somos?
Sim, nós sabíamos que tínhamos que deixar essa cidade
Mas nós nunca sabíamos quando e nem como...
De todas as coisas que eu ainda lembro
O verão nunca pareceu o mesmo
Os anos passam e o tempo parece voar
Mas as memórias permanecem
No meio de Setembro, nós ainda brincávamos na chuva
Nada a perder além de tudo a ganhar
Refletindo agora como as coisas poderiam ter sido
Valeu a pena no final...
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Simples
Você pode ouvir todas as sabedorias que você quiser, mas as coisas só fazem sentido quando se pode explicá-las para si mesmo em suas próprias palavras. Por exemplo, eu tenho dito há três anos que American Idol é o melhor show na televisão, mas só depois que assiste vi que era capaz de me dizer exatamente o que todo mundo estava dizendo.
Eu costumava pensar que a vida é uma série complexa de alavancas e roldanas, botões e interruptores, impasses e negociações mexicanas com reféns. À medida que envelheço, percebo que a vida é mais minimalista que o holandês Jackson Pollock. Os problemas não ficam menores e, na verdade, eles crescem em número, mas a maneira como se forma o índice na base de dados é diferente. Mais problemas começam arquivados sob cabeçalhos de menor categoria.
As coisas estão ficando mais simples, e estão tornando a vida melhor. Aqui está a folha de fraude:
As pessoas querem ser amadas. Nós todos desejamos atenção e carinho e todos nós rejeitamos vergonha. Quando ficamos envergonhados, enviamos uma versão bandido de nós para a frente para fazer a nossa luta para nós. Estamos no topo da cadeia alimentar, abaixo apenas do medo.
Viu? É simples. ;)
Eu creio
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Sotaque mineiro: é ilegal, imoral ou engorda?
Gente, simplificar é um pecado. Se a vida não fosse tão corrida, se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos — oh sina — para analisar, eu fundaria um partido cuja luta seria descobrir as falas de cada região do Brasil.
domingo, 11 de julho de 2010
Como está seu romance?
“Como é que tu tá?”
Vai ver alguém hoje à noite?
Saiba que não estou aqui pra levantar o tom, nem o volume da voz. Já o fiz por tantas vezes que hoje digo para mim mesmo: “não mais”. Não temos mais nada em jogo aqui, não é mesmo? Já me ocupam cada centímetro do peito os mesmos sentimentos que eu vivia na ocasião em que te conheci. Sinto-os como se fossem inteiramente novos. A circunstância é outra, a pessoa é outra, e até o próprio sentimento assume diferentes formas. Mas ele me estufa o tórax com tal força que eu me sinto impelido a cuspir tudo fora, sem foco ou direção.
Eu tenho minhas convicções. Tinha. Quanto mais a vida avança, mais eu vou me acostumando a conjugar tudo no pretérito. É assim que te conjugo hoje. Olhar pra trás e ver-se contrariando todas as convicções que pareciam gravadas em pedra pode ser dolorido. E é, como em todas as vezes que assumimos nossos próprios erros. Eu tô passando por cima de muitas convicções, aqui. Eu tô quebrando uma porção de promessas infantis, também.
Mas quem sou eu, pra me contrariar?
Eu queria saltar de um avião e abrir o pára-quedas somente no último milésimo de segundo que me separaria da eternidade.
Mas aí alguém me chamou para planar.
Diálogo 2:
“Como é que tu tá?”
Eu quero te ver hoje à noite.
E eu não estou aqui para ser mais um capítulo insignificante no teu livro de contos. Já passeei por tantos livros mal-escritos que hoje me encarei no espelho antes de te ligar, dizendo: “não mais”. O nada que existe entre nós é tão perturbador que tenho medo de imaginar o que existe em jogo aqui. A folha está em branco. Essa relação disforme pode ter o significado que tiver, mas vai ser sempre superlativa em vários aspectos. Cabe a mim administrar na cabeça a responsabilidade de ter todas as fichas apostadas, sempre. Cabe a ti pegar na minha mão e jogar os dados.
O sentimento que eu pulverizo em forma de palavra escrita abre espaço no meu peito para o que é novo. Me pego falando sozinho, perguntando pra mim mesmo até quando eu consigo sustentar por debaixo da minha cara sisuda o sorriso que me rasga a face de fora a fora. Talvez se eu te mostrasse tudo, tu passaria por cima de mais umas convicções. O caminho é agridoce, e começa debaixo desses lençóis dos quais a gente hesita tanto em sair.
Como está o meu romance? Planando como o teu, e procurando ventos novos para jamais colocar os pés no chão novamente.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Nosso cérebro
Por Airton Luiz Mendonça
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sangüínea.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência). Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... São apagados de sua noção de passagem do tempo...
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... Enfim, as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... r-o-t-i-n-a. Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente, há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque). Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, humano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo. Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente. Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras... V-I-V-A. Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes. Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? Boa sorte emsuas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.
"As maiores batalhas da vida são travadas diariamente, nos silenciosos compartimentos da alma" - David O. Mckay - .
domingo, 20 de junho de 2010
On the road...
Eu continuo. Caminho. Vou adiante...
sábado, 19 de junho de 2010
Deixa rolar!
quinta-feira, 17 de junho de 2010
O grito
terça-feira, 15 de junho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
Meu candidato a presidente
Ele, ou ela, é prático, objetivo e bem-humorado, mas não é idiota. Está interessado em ter parceiros que governem como quem opera, como quem advoga, como quem canta, como quem leciona: com profissionalismo e voltado para o bem do outro, e que o dinheiro seja um pagamento pelos serviços prestados, não um meio ilícito de enriquecer. Alianças, ele quer fazer com todos os setores da sociedade, e basta, e já é muito.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Exagero
Não lembro quem falou, mas lembro como gostei: “Todo exagero é uma forma de ficção”. Quem de nós não é ficcionista nessa vida? Reclamo porque provocaram um rombo no sofá, e foi apenas uma brasa de cigarro que caiu e fez um furinho deste tamanhozinho, mas, puxa, eu enxergo um rombo. O prejuízo é de um rombo. E a minha bronca também é grande.
Me olho no espelho e me acho obeso. Na verdade engordei meio quilo, mas ele não se espalhou democraticamente de norte a sul, ficou concentrado numa região que já estava bem suprida, tal como acontece com a distribuição de renda do país, então meio quilo a mais, no mesmo lugar, é uma injustiça, uma canalhice, um desaforo.
Eu não sinto frio: eu morro de frio. Grito pela casa: que friiiiiiiio! Aí ligo o ar-condicionado e ressuscito um pouquinho, mas não tiro nenhum dos quatro blusões que estou vestindo. Cobertores, são vários. E durmo com meias, que retiro na calada da noite sem nem mesmo acordar. Morro de frio e ainda por cima sou sonâmbulo.
Isso quando eu consigo dormir oito horas por noite, o que é raro. Geralmente durmo bem menos que isso, e aí o que acontece? Eu não fico apenas devagar, como ficam as outras pessoas. Eu fico enlouquecido de sono e podre de cansado. Louco de sono significa que eu fico cabeceando no sofá, e quando dou por mim o William Bonner já disse boa-noite-até-amanhã e eu perdi a previsão do tempo. E podre de cansado é podre mesmo, deteriorado, murcho, sem serventia. Um lixo.
Mas isso são exceções. Na maioria das vezes, eu estou não apenas alegre, mas pulando de felicidade. Sinto por dentro a adrenalina correndo pelas veias, meu sorriso fica escancarado no rosto e começo a achar tudo bárbaro. Porque sou assim, extremado.
Morder a língua é uma desgraça. Perder um episódio de American Idol é um pecado. Uma mulher bonita é uma tentação do demônio. Um atraso de meros 10 minutos, pra mim, é o fim do mundo. E qualquer crítica me deixa de coração partido. Portanto, melhor gostar de mim, senão você é alguém morto.
Dia dos Namorados? Balela!
Namorar pra quê?
Para solteiros, Dia dos Namorados não é motivo de tristeza; veja algumas vantagens
Uma de minhas músicas prediletas é “My Funny Valentine”. Aqui no Brasil, o Dia dos Namorados cai no dia 12 de junho, ou seja, uma data geminiana (lembram de um adesivo de carro que dizia: “Gêmeos, tô fora?”). Perguntar “qual é o seu signo?” continua sendo uma das primeiras etapas de qualquer começo de namoro.
Muita gente se sente triste quando essa data se aproxima: Não estou namorando... Será que tenho algum problema? Será que sou chato? Será que estou barrigudo? Será que apesar de alguns fios de cabelo brancos, não tenho maturidade para manter uma relação? Será que ganho pouco?
Esse tipo de pressão é comum. Quem não fica culpado no Natal? Pinta sempre aquela autocobrança de ter que ligar para todos os amigos, retornar todos os e-mails natalinos com aquele Papai Noel dançarino, comprar cartões solidários, e claro: a ceia de Natal em família. Se acabar na casa de amigos então, pior. Invasor de Natal alheio.
E Ano Novo? Quem não se sente obrigado a pensar que o ano que passou foi difícil, mas o ano que está chegando será sensacional? Roupa branca, praia muvucada, estradas paradas, aeroportos lotados e a obrigação de ficar histericamente feliz.
No Dia dos Namorados vivenciamos uma cobrança menor, só que mais sufocante... É a expectativa da noite perfeita, inesquecível. Sempre digo que uma grande expectativa é prima-irmã da decepção. É sempre aquela coisa idealizada, que dificilmente corresponde com qualquer realidade.
No Twitter muita gente já está anunciando que entrará em depressão porque não está namorando. Nada disso! Pensem comigo: Você que não está namorando não vai precisar encarar um shopping pra comprar presente, não vai precisar passar o dia fazendo voz de ursinho carinhoso no telefone, e o melhor de tudo: não vai ficar três horas segurando o bip do Outback esperando uma mesa...
Sair nesse dia para se aproveitar da situação é uma opção, mas cuidado... A data é muito representativa! Ficar com alguém exatamente nessa data pode denotar um compromisso sério, um encontro que "estava escrito", etc.
Mestre Chico Buarque já disse que mesmo que os romances sejam falsos, não importa, são bonitas as canções. Acredito que um namoro possa até durar para sempre, desde que seguindo o conselho da música que citei acima: É preciso que as pessoas envolvidas façam com que todos os dias sejam o Dia dos Namorados.
Resumindo: é melhor estar solteiro no Dia dos Namorados do que namorando no Carnaval!
sábado, 5 de junho de 2010
Reflexão do dia:
Um dia, quando menos se espera, a gente se supera.
E chega mais perto de ser quem, na verdade, a gente é.
Tentar
domingo, 23 de maio de 2010
Que tempo é esse?
Primeiro passou o sinal vermelho. Depois o relógio que marcava quatro e quarenta e dois da manhã. Em seguida olhei a pista vazia e as luzes apagadas nos prédios. No céu as estrelas não brilhavam tanto. Me deu vontade de parar e começar de novo.
Tem vezes que a gente pensa que não deve fazer algo, que não pode, que não é capaz e depois quando criamos coragem e colocamos em prática é que percebemos que já poderíamos ter feito antes. Em alguns casos, já deveríamos ter feito muito antes. Mas quando nos falta coragem e o medo toma o lugar dos sentimentos que alimentamos, a culpa e a insegurança acabam nos cegando para as coisas mais especiais da vida e deixamos o tempo e algumas oportunidades passarem.
Não há mais um segundo a perder, o momento é AGORA e basta olhar para dentro e perceber que existe uma energia enorme pronta para ser utilizada a nosso favor. Pegue essa energia e faça com que as coisas aconteçam. É assim que tem que ser. Não importa o que vão lhe dizer.
Muitos tentarão lhe persuadir da escolha pelo seu sonho.
Ignore e vá adiante, enfrente de cabeça erguida.
O que é de valor não vem fácil.
Sou grato por todas as novas oportunidades que venho recebendo, grato pela chance de recomeçar algumas relações, de manter outras e grato também por ter percebido alguns dos que parasitaram minhas conquistas e depois viraram as costas. Há muito pela frente e ainda estarei vivo quando meus inimigos levantarem a bandeira branca pedindo PAZ.
É o que me guia. É o que mostra que, por mais difícil que pareça, no final vai ter fundamento. Pelo menos pra mim, e é isso que importa.
domingo, 16 de maio de 2010
Destino
Cada dia que nasce é uma folha em branco,
nuvens ao vento
Vejo falsos profetas, com falsas promessas
Sigo em frente, cabeça erguida.
Parceiro de Deus e dos anjos
Não compus a minha vida
Mas posso fazer um arranjo.
Quem sabe se o destino está traçado?
Sou guerreiro da paz, vou lutando com fé
Contra todo mal
Vou fazendo minha parte na vida e na arte
Nesse mundo desigual...
Eu quero um mundo melhor
O amor é o principio de tudo
Quem soubesse que o amor pode melhorar o mundo!?
Quem sabe se o destino está traçado?
Com o erro sempre aprendo;
Com a perda sempre ganho;
Com meus filhos vou vivendo,
Vou em busca dos meus sonhos.
Buscando em cada compasso o dono dessa poesia
Construo essa melodia
E o destino é o meu lugar...
Quem sabe se o destino está traçado?
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Para lembrar pra sempre...
"O mundo imaginário do Dr. Parnassus" parte da chegada de um forasteiro, o desmemoriado Tony (vivido por Ledger), à trupe do Dr. Parnassus, interpretado pelo veterano Christopher Plummer. O grupo de teatro mambembe encena na Londres contemporânea espetáculos que leem a mente de seus espectadores. Só que o poder que permite a Parnassus interpretar o inconsciente de sua plateia e deslumbrá-la vem de um pacto de imortalidade feito com o Diabo.
Ledger se sai bem no papel do homem que chega à companhia de Parnassus querendo esconder seu passado e passa maus bocados tentando sustentar suas mentiras. Mas a lisergia estética de Gilliam não sustenta o roteiro na ausência do ator. Para substituí-lo, o diretor acionou Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell, que se revezam nas cenas finais, assumindo o papel do protagonista e conferindo um ar ainda mais amalucado à já insana história. Dá para notar a perda no rumo da trama, como se o filme perdesse fôlego e sentido rumo a seu encerramento.
Contudo, Dr. Parnassus já é visto, por muitos críticos, como uma "obra-prima dos tempos atuais." O que fica é o sentimento de que Ledger, gênio, fez do seu último papel nas telas mais um marco na história do cinema mundial.
(Texto modificado - Original em G1)