domingo, 6 de dezembro de 2009

Who Says?

Quem disse que eu não posso ficar alto?
Desligar as luzes e o telefone
Eu e minha casa, sozinhos
Quem disse que eu não posso ficar alto?

Quem disse que eu não posso ser livre?
De todas aquelas coisas que eu costumava
Reescrever minha história
Quem disse que eu não posso ser livre?

Tem sido uma longa noite em Nova York
Tem sido uma longa noite em Baton Rouge
Não me lembro de você mais parecendo mais bonita
Mas então novamente eu não me lembro de você

Quem disse que eu não posso ficar alto?
Ligar para uma garota que eu conhecia
Fingir amor por uma hora e pouco
Quem disse que eu não posso ficar alto?

Quem disse que eu não posso levar tempo?
Conhecer todas as garotas do pais inteiro
Aguardando o destino mandar um sinal
Quem disse que eu não posso levar tempo?

Tem sido uma longa noite em Nova York
Tem sido uma longa noite em Austin também
Não lembro de você parecendo mais bonita
Mas então novamente eu não lembro de você

Quem disse que eu não posso ficar alto?
Planejar uma viagem sozinho ao Japão
Não importa mesmo se eu for
Quem disse que eu não posso ficar alto?

Tem sido uma longa noite em Nova York
Tem sido uma longa noite desde os 20 também
Não me lembro de você parecendo mais bonita
Mas então eu novamente não me lembro
Eu não me lembro de você
...

Gentileza-Gera-Gentileza


Gentileza - é o meu modo de agir, meu jeito de ser, minha maneira de enxergar o mundo. E para isso, são 10 passos importantes para que possamos atingir o melhor.

Primeiro de tudo: me coloco sempre no lugar do outro. Isso faz com que eu entenda melhor as pessoas, a forma de pensar e agir que é particular de cada um. Por consequência, aprendi a escutar. Ao parar para ouvir, você percebe a importância do seu ato e consegue solucionar qualquer. Afinal, quando alguém fala, alguém deve ouvir.

É importante também ser paciente, evitar julgamentos e ações precipitadas. Assim, você precisa parar para praticar o segundo passo, enquanto aplica o terceiro. É aquele coisa de “os fins justificam os meios”, entende?

Para salvar relacionamentos e prevenir qualquer discussão, saiba pedir desculpas. O simples ato de reconhecer um erro pode mover montanhas. Ver o lado positivo de TUDO também é muito importante. Procuro valorizar o que a situação e o outro têm de bom e perceber que este meu hábito promove verdadeiros milagres.

Respeite as pessoas, e principalmente as diferenças. Você vai notar que elas pensam e agem de modo diferente de você. Portanto, veja nas diferenças uma verdadeira riqueza para formar a sua essência. Demonstrar interesse pelo outro, pelos sentimentos do próximo e por sua realidade de vida é umas das maneiras de ser solidário e companheiro. Assim, você percebe que o mundo não gira ao redor do seu umbigo e que suas ações afetam e podem afetar uma nação.

Analisar as situações é o próximo passo. Buscar encontrar soluções pacíficas, independente se encontrará ou não a solução para o problema. É assim que devia ser em todo os lugares, com todo mundo. Fazer justiça. Esforçar-se para compreender as diferenças e não pensar somente em ganhar, para não fazer com que as minhas eventuais desavenças se transformem em jogos ou guerras.

Mudar a minha maneira de ver os conflitos. Agindo com a minha mente bem aberta vejo que os conflitos podem ter resultados positivos e ainda tornar a minha convivência mais íntima e confiável. Dou o melhor de mim e faço apenas o bem. Pois no final das contas, sou sempre eu contra eu mesmo e nunca entre eu e as outras pessoas.

Não espere que ninguém segure a sua barra.”

sábado, 14 de novembro de 2009

Uma artista em mutação


Estreando hoje uma espécia de "coluna" aqui no blog: um review de álbuns bastante esperados, comentados e por aí vai. Uma opinião totalmente imparcial e que não acarretará em nenhum prejuízo, caso você pense isso ao ver o seu artista preferido sendo criticado aqui. Mas se ele for elogiado, comente, divulgue e ajude a torná-lo sucesso, mais uma vez.

Quem "abre os trabalhos" é a cantora que mais vendeu nos últimos 2 anos e pôs mais singles entre os tops: Rihanna. Depois de um turbulento final de namoro com o também cantor Chris Brown, a moça está de volta ao cenário musical. Em partes.

P.S.: Não esqueça de clicar nos links, no meio do texto, para ter acesso ao conteúdo em questão!

Artista: Rihanna
Álbum: Rated R
Gravadora: Universal
Faixas: 13
Lançamento: 23 de Novembro de 2009
Nota: 7,5

Faixa a faixa:


1 (Intro) Mad House - Totalmente dispensável. E só.
2 Wait Your Turn - A primeira faixa do álbum repete incessantemente a frase "The Wait Is Ova" (A espera acabou), que é uma das publicidades usadas para o lançamento do cd, e segue a fórmula de muitos dos singles de Rihanna. A batida agrada, mas a letra éo ponto alto da canção. É o anúncio da volta daquela que colocou 7 singles no top 100, mas agora vale a espera e a torcida pra ver se isso se repetirá.
3 Hard (feat. Jeezy) - O rapper Jeezy talvez seja quem segura aqui. A voz de Rihanna soa, muitas vezes, robótica, e faz com que a música perca seu potencial. Com uma letra forte, que fala "do reinado Rihanna, que não acaba, agora mais forte", a canção transita entre a surpresa, a diversão e cai no cansaço.
4 Stupid In Love - A primeira balada do cd não tem o potencial de "Take A Bow", mas chega quase lá. "Eu ainda te amo, mas eu não posso fazer isso, eu não sou uma estúpida apaixonada". Pergunto: será que foi escrita para o Chris Brown?
5 Rockstar 101 (feat. Slash) - Tem mesmo um featuring com o Slash nessa música? Os reefs de guitarra são tão normais que até o Chimbinha poderia ter feito. "Oh baby, i'm a rockstar." Hein?
6 Russian Roulette - O primeiro single, que já tem até um clipe ótimo rodando pela internet, talvez seja a melhor faixa do álbum. "Roleta Russa" fala de uma garota que está prestes a jogar este perigoso jogo junto do seu amado. Ela pensa em tudo o que pode acontecer e então "pull the trigger" (puxa o gatilho). A música já vem crescendo nos charts do mundo todo e deve alcançar #1 assim que o cd chegar às lojas. Merecido.
7 Fire Bomb - Retirando o que disse acima, esta é a melhor faixa do álbum. Uma balada mid-tempo que fala de um amor que está acabando, de algo que está prestes a explodir, e agrada do início obscuro ao refrão, com reefs de guitarra que aqui, quem sabe, sejam do Slash, até o final dúbio. Sem dúvida, é uma forte candidata à segundo single.
8 Rude Boy - Bom, nada a declarar. Essa, com certeza, é para Chris Brown. Contudo, é mais uma daquelas canções que você ouve e pensa: "mais do mesmo". Lembra, em alguns momentos, "Pon' de Replay", um pouco mais lenta.
9 Photographs (feat. Will.I.Am) - Vai ser single, não há dúvidas. Vai ser sucesso, também. Ao ouví-la, o que vem à cabeça é toda aquela história que leu-se nos tabloides sobre as possíveis "fotografias" que o ex-namorado-violento disse possuir de Rihanna em momentos íntimos. "All i've got is all that photographs, it's nothing about you". Hein? Enfim, a música agrada, intima e faz pensar. E claro, o líder do B.E.P. e "fazedor" de hits mandando muito bem, como sempre. Já dá até para imaginar o videoclipe.
10 GL4 - Mais um pouco de "mais do mesmo", mas que não deixa de ser um potencial hit. A grande qualidade de Rihanna é conseguir, em uma música simples, mostrar sua versatilidade, sua potência vocal (que já não é mais a mesma) e falar ao íntimo, pois sem dúvida uma de suas letras tem algo com o qual você já se identificou. Lembra "P.S.: I'm Still Not Over You", em uma versão mais agitada, claro.
11 Te Amo - Essa com certeza você já ouviu nas rádios. Muito se falou sobre ela estar presente ou não no álbum, e eis aqui. Segundo alguns sites, a história da música gira em torno do amor de duas amigas: uma se apaixona pela outra, que não quer esse "tipo de amor". Ambas dizem que se amam, mas uma vê o amor de uma forma, enquanto a outra vê difente. Soa um pouco "bossa nova",com alguns violões e um final diferente.
12 Cold Case Love - A faixa mais longa do álbum, com 6:05min. No início, uma balada, voz e piano. No meio, a balada ganha um toque alà "cumbia" e fica com um tom diferente, até assumir a bateria e tomar força. A letra, as vezes sussurada, fala de um "caso de amor frio",que se perdeu no tempo.
13 The Last Song - Sem dúvidas, ao ouvir essa faixa você já começa a imaginar o videoclipe dela, também. A balada com mais força midiática do álbum, com letra forte e envolvente. Fecha o cd com chave de ouro, por se destacar entre as outras como uma faixa mais intimista, real, que expõe a verdadeira Rihanna, intérprete sentimental e com agudos fortes. "A última canção" é que você vai ouvir muito, provavelmente.


"Rated R" chega às lojas no dia 23 de novembro, com um forte esquema de publicidade. Ao ouví-lo, você terá diversas sensações. Este cd soa completamente diferente de tudo aquilo que você já ouviu de Rihanna e em nada lembra a garota boa que virou má e arrebatou o mundo.

Não espere sair à noite e se deparar com as canções na balada, pois nenhuma delas se assemelha às dançantes "Don't Stop The Music", "Disturbia" e até mesmo "S.O.S". O que se ouve aqui é uma Rihanna mais madura, que canta seus medos e inseguranças, canta sua história e seus desafios. Uma Rihanna decidida, que diz "acreditar em seu reinado duradouro".

Letras mais fortes, alguns palavrões, armas e bombas, batidas parecidas em boa parte das músicas. Resta saber se o público e a crítica verão com bons olhos essa mudança. Este simples blogueiro avalia como positiva, mas vale lembrar que nem sempre essas mudanças resultam em algo positivo. E só uma simples nota: Rihanna, não adianta creditar o seu sucesso ao corte de cabelo. Dessa vez, se você esperar por isso, ele não virá.


E segue.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A Favorita 2 - O Retorno

Tá, pode ser exagero esse título. Mas ele é fundamental para que haja compreensão sobre o que quero falar. Estreou a nova novela das 18h da Rede Globo, "Cama de Gato". E a impressão que se ficou foi de que está no ar a melhor novela do horário em muito tempo.

Desde a primeira cena da novela tudo que se viu foram inúmeros elementos que lembram a melhor novela brasileira de todos os tempos (pelo menos para mim), "A Favorita". Eu sinceramente achei que levaria anos até que alguém ousasse novamente e seguisse o caminho de João Emanuel Carneiro para produzir um thriller com a qualidade que foi a antecessora de "Caminho das Índias".

Mas, não. Menos de um ano após o fim da saga de Flora e Donatella, em pleno horário das seis, temos uma história cujos elementos são próximos. Quem acompanhou "A Favorita" e está assistindo "Cama de Gato", já notou, afinal, o mesmo climinha de suspense que páira pelos capítulos, inclusive com músicas que remetem à tensão não apenas para os personagens, mas também para o telespectador.

Além disso, a fotografia é muito parecida, uma imagem muito mais escura do que estamos acostumados às produções nacionais de telenovela. E isso é muito necessário para que a história possa seguir o rumo e o clima pretendido pelas duas autoras seja alcançado. E os diálogos? Todos lembram bastante o estilo de "A Favorita", sem rodeios, sem frases apenas para ocupar espaço e tempo do capítulo. Ali, tudo faz sentido, todas as frases tem um porquê e, principalmente no núcleo principal, tudo tem um novelo que pode se desenrolar.

Os núcleo paralelos me parecem, em início, até mais interessante dos que tínhamos em "A Favorita". Certamente porque no horário das seis é mais fácil criar cenas cômicas e personagens engraçados que chamem a atenção. Mas o que prendeu mesmo a atenção nessa comparação foram os protagonistas. Marcos Palmeiras na pele de Gustavo é praticamente uma Donatella de calças. Ela foi acusada de um crime em que era inocente; ele também. Ambos por armação de outros. Ela foi dada como morta; ele também. Ela teve de provar sua inocência; ele também terá. Ela teve Zé Bob como amor e anjo da guarda; ele tem a personagem de Camila Pitanga. Esta, que aliás, também empresta a sua protagonista elementos que Cláudia Raia doou a Donatella. Principalmente a fibra e falta de medo de enfrentar pessoas más.

A vilã Verônica, vivida por Paola Oliveira é tão pérfida quanto Flora foi. Porém, pelo horário, é uma versão light da personagem terrível. Mesmo assim, acredito que ela irá realizar algumas maldades para chocar todos os telespectadores. É o que parece, ao menos.

Até aqui nenhuma atuação vem comprometendo a excelente história criada pela dupla que já havia escrito o remake de "O Profeta". Mas vale dar destaque para o estreande Land Vieira, que foi o segundo colocado de um concurso para estrelar o novo filme da Xuxa, e acabou se dando melhor que o grande vencedor (Talvez porque tenha mais talento!).

"Cama de Gato" vai bem em tudo, inclusive no Ibope, com a melhor primeira semana em muito tempo. Sob a supervisão do próprio João Emanuel Carneiro, o que se vê, na verdade, é uma outra história, mas muito, muito próxima de "A Favorita". E isso é o maior elogio que uma novela poderia receber.

(Daniel César - editado)

sábado, 10 de outubro de 2009

Da minha precoce nostalgia

Quando eu for bem velhinho, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de vinho do Porto, dizer à meu neto:
- Querido, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto:
- O nome disso não é conselho, isso se chama Colaboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis, a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim:

É preciso coragem para ser feliz. Seja valente. Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão. E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação. Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser um grande menino ou uma menino grande... vai depender só de você!

Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, Rio de Janeiro, a Barcelona, a Itália e a Paris. Cuide bem dos seus dentes. Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ela seja a garçonete. Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito...".

Tenha uma vida rica de vida. Vai que a garçonete ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível. Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela. Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor. E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.

Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status. A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco! Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.

Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação. Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim. Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão. Cultive os amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas mais raras de amor. Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.

Era só isso, meu querido. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?

(Maria Sanz Martins - alterado)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Tic-Tac, Tic-Tac


Minutos atrás estava aqui, buscando algo para postar, uma ideia, um acontecimento qualquer. Visitando os blogs de sempre, fiz o famoso "copia e cola", mas isso não me satisfez por inteiro. Sei lá, preciso estar escrevendo incessantemente coisas novas, guardando lembranças e eternizando pensamentos. E afinal, sempre haverá sobre o que escrever, mesmo que a tela branca continue a teimar. (Acontecimentos ilustrados nos links! ;)

Tanto aconteceu nesses últimos dias, não? Coisas que realmente tem valor, coisas sem sentido nenhum. Histórias bizzaras, fins e estreias de novelas, premiações musicais polêmicas e até aquelas que fracassaram. Teve ator brasileiro ganhando projeção mundial, grandes artistas partindo para alegrar o povo lá de cima, erros de português que tornaram-se célebres e novas músicas surgindo no mercado.

Teve também filho de gente famosa (e querida!) nascendo, o Twitter ficando mais popular que o Orkut. Alguns reality's show com finais que nem merecem ser lembrados, outros caminhando nessa mesma estrada. Houve conteúdo de prova importante vazando para o país inteiro, o que não figura em algo espantoso, visto que quem faz a tal prova fica sem receber a nota em tempo de increver-se para o vestibular (vide experiência própria).

Temporais, furacões e tsunamis, a mãe natureza avisando mais uma vez que já tá cansada de tanto descaso. Os políticos continuam impunes, como de praxe, todo mundo ainda dá Boa Noite para o William Bonner, o Faustão emagrecendo, o Gugu na Record, a Eliana no Sbt. Shows internacionais vindo para o Brasil, com preços exorbitantes, que afastam metade do público, problemas na embaixada, os times subindo e descendo no Brasileirão.

Talvez o mais estranho seja essa história de Olimpíadas (ou seria Olim-piada?), mas isso não vale nem perder tempo aqui. A chuva cai lá fora, os pensamentos em um turbilhão, os compromissos gritando aos ouvidos.

É, acho que tá tudo em ordem.
Um vem-e-vai de histórias, um sobe-e-desce de emoções.
Ufa, o mundo ainda é o mundo! (pelo menos por enquanto...)

Tem dias...

Tem dias que eu tenho vontade de sentar e ficar escutando música sem parar. Deixar as melodias invadirem meus ouvidos e conduzirem ou sedarem meus pensamentos de uma forma que eu mesmo não consigo. Imaginar que de repente alguma frase perdida em alguma letra faça fazer sentido tudo aquilo que eu não consigo compreender dentro da minha cabeça e no meu coração.

Acelerar ou diminuir meu ritmo de acordo com as batidas, sorrir com alguma lembrança esquecida de algum momento que tenha ficado marcado por aquela canção, voltar a sentir a mesma vergonha com direito a arrepio por toda a coluna que alguma outra me faça relembrar. Me apaixonar, enlouquecer, me dopar, esquecer.

Escolher uma música qualquer pra deixar no repeat e prestar atenção em cada nota que provavelmente eu já sei de cor e sempre soa nova. Urrar cada palavra como uma mágica que vá mudar toda a realidade existente, quem sabe até mesmo o movimento de rotação da Terra. Sonhar que fui eu quem compôs aquilo ali, ou pelo menos que eu sei cantar e tocar como eles.

Tem dias que eu tenho vontade de sentar e ficar ali. Parado. E que o tempo passe. E que tudo seja apenas aquilo ali. Como a voz do John Mayer combina com sua guitarra ou seu violão ou seja lá o que ele estiver tocando. Que nada mais importe do que o que realmente importa, que é o que mesmo?

Tem dias que são apenas dias. E esses dias não são apenas dias, porque são esses dias que dão sentido a todos os outros dias, tantas vezes sem sentido. Tem palavras que justificam emoções que não se expressam com palavras e tem emoções que inspiram palavras, que inspiram canções que geram emoções que me dão vontade de sentar e ficar só ouvindo música sem parar. Até o mundo parar e depois voltar a girar.



(Pedro Neschling - alterado)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Antes & Depois de Você


Mais uma dessas tantas histórias de amor que se perdem pelo tempo, não existem mais e dão lugar a muitas incertezas...

“Depois da despedida, fiquei pensando quando e onde voltaria a encontrar você. No dia seguinte, na semana que vem, no ano que virá, no fim da estrada, da linha, da vida...? Quando? Onde? Não foi preciso pensar muito para entender que aqueles segundos que antecederam e precederam a despedida seriam eternos, como uma cena congelada para sempre pelo controle remoto da vida. Três, quatro segundos apenas, mas o suficiente para entender quando e onde eu te encontraria.

Veria você em um dia de chuva fina e incessante. Dias que, de tão arrastados, parece que nunca irão terminar, serão para sempre. Te encontraria em alguma noite que tivesse as tantas estrelas que quis te dar junto com uma linda lua cheia. Porque tantos foram os pedidos para que você surgisse de repente e fugisse comigo para bem longe justamente em uma noite dessas.

Veria você no vento. Nem sabe como eu quis que ele trouxesse você até mim naqueles dias em que desconfiei dos outros, tive vergonha da fé e namorei com a solidão! Você aplacaria as minhas dúvidas, tenho certeza. Te encontraria em quaisquer sorrisos que visse pela frente, justamente pelo paradoxo de que nenhum deles iria se parecer com o teu.Veria você quando reencontrasse o mar. Ele me causa fascínio e contemplação, com sua imensidão indecifrável, assim como teus lindos olhos me provocam.

Te encontraria em cada poesia que eu admirasse, porque entenderia que sempre letras e sílabas nos aproximaram.Veria você em todas as lágrimas que ainda teria de derramar pela vida, apesar de eu ter a convicção de que elas não mais virão, que secaram. Todas as que eu guardava foram para você. A maioria, pela imensa felicidade de um dia ter cruzado teu caminho, e poucas, pela tristeza de entender que o destino poderia nos afastar.

Te encontraria sempre que me encarasse no espelho. Meus olhos ali refletidos, cheios de cicatrizes, guardarão para sempre a tua imagem, perfeita, doce, pura. A imagem de um anjo. Depois da derradeira despedida, fiquei pensando quando e onde te encontraria...

Veria você todos os dias, logo após eu acordar e momentos antes de eu dormir. São nesses momentos que eu tenho a maior de todas as certezas, a de que sou a única pessoa que conheço que teve duas vidas: uma antes e outra depois de ter conhecido você.”

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Verdades


São Paulo, 1º de setembro de 1978

"Eu nunca soube amar. Eu nunca soube amar a cada um. Eu nunca soube amá-los como indivíduos. Eu nunca soube aceitá-los como feios, fracos e lentos. Tragam-me um doente e não chorarei com ele. Mas me mostrem um hospital e derramarei rios e mares. Eu não sei falar e ouvir um homem, uma mulher ou uma criança. Eu só sei fazer coletivo, massa, povo, conjunto. Sou capaz de ser herói, mas não sou capaz de ser enfermeiro. Sou capaz de ser grande, mas não sou capaz de ser pequeno. Eu nunca dei uma flor. Nunca amei uma pessoa. E tenho amor. Dou desenhos, dou textos, escrevo cartas. Sem contato manual, sem intimidade, sem entregar. Por que desenho, por que escrevo cartas? Minha arte é fruto da minha importância de viver com vocês. Um dia, vou rasgar o papel que escrevo, rasgar o bloco que desenho, rasgar até esse recado covarde e vou me melar e besuntar com vocês, tudo com meu grande beijo. Vocês vão me reconhecer fácil: vou ser o mais feliz de vocês. "

(Henfil)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Tudo passa

A história do sábio chinês que presenteou o imperador com um livro cabe perfeitamente aqui. O livro tinha apenas duas páginas. Ao dá-lo, o sábio explicou: "No momento mais triste de sua vida, senhor imperador, leia a primeira página e feche o livro. E no momento mais feliz, leia a segunda. O presente terá atingido seu objetivo."

Tempos depois, o azar abateu-se sobre o império. Uma peste matou parte da população, uma praga destruiu a lavoura, bárbaros invadiram as terras saqueando o que sobrara. Desesperado, o imperador lembrou-se do livro. Na primeira página, somente uma frase curta: "Isso vai passar." Incansável e laborioso, ele convocou seus conselheiros e pediu o apoio de seu povo para expulsar os invasores, debelar a peste e recuperar a lavoura.

Mais tarde, sua única filha casou-se com o filho de um imperador vizinho e os dois países se uniram num único e imenso império. Feliz da vida, o imperador lembrou-se novamente do livro e foi direto à segunda página, onde lia-se apenas outra frase curta: "Isso também vai passar."


Moral da história:

Não devemos nos embriagar pelas grandes alegrias nem nos deixar abater pelas grandes frustrações.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Os 5 Maiores Flops Da Música

O Blog Antena Online publicou nesse mês a lista dos 5 maiores fracassos do mundo musical nos últimos tempos. Confere aí (e se quiser, arrisque-se a ouvir essas grandes pérolas!):

1- Nicole Scherzinger - Her Name is Nicole:

Quem abre a nossa lista é a cantora líder (absoluta) do grupo feminino The Pussycat Dolls. Ela saboreou o sucesso mundial em 2005 com o albúm “PCD”, que estourou com os hits Don't Cha, Buttons e Stickwitu. Após o fim da divulgação do CD, a vocalista resolveu embarcar logo na carreira solo antes mesmo do grupo se firmar no mercado fonográfico. Convidou um time de produtores peso pesado (Timbaland, Kanye West, Akon...) e deu inicio ao que viria a ser o “Her Name is Nicole” (O nome dela é Nicole).

No dia 24 de Julho de 2007, “Whatever U Like” foi finalmente lançada nas rádios dos EUA como o seu primeiro single solo. A musica de batida frenética e letra extremamente erotizada não agradou em nada o público americano e fracassou feio nas paradas de lá. Evitanto maiores traumas, a gravadora cancelou o single de imediato para apostar em “Baby Love”, uma baladinha romantica, escrita em meia hora, sem nenhum apelo sexual que prometia ser um grande sucesso. Outro engano! O som, com a participação do Will.i.am empacou na posição #108, da Billboard Hot 100, e não teve cristo que o tirasse de lá. Só na Europa e no Brasil “Baby Love” conseguiu tocar bastante - o que não salva o desempenho fraco de nenhum cantor.

Sem êxito até então, o site oficial de Nicole anunciou “Puakenikeni" como a terceira tentativa. Enquanto isso, a Interscope movia os pauzinhos para adiar o lançamento do albúm do dia 16 de Outubro de 2007 para 6 de Novembro e depois para 20 de novembro. Resumindo, até hoje “Puakenikeni” não foi lançada e muito menos o “Her Name is Nicole” chegou às lojas. Sorte dela, porque o resultado teria sido ainda mais desastroso se isso tivesse acontecido.

Como se esperava, a carreira solo foi adiada por tempo indetermiado, as The Pussycat Dolls voltaram com o albúm “Doll Domination” e na lembrança de Nicole Scherzinger ficou o ditado de que o apressado come crú!

2- Ciara - Fantasy Ride

Ciara não é uma carinha nova no mundo musical. Ela estreou em 2004 com o álbum “Goodies”, que vendeu 3 milhões de cópias e fez das musicas “Goodies” e “1,2 Step” dois grandes sucessos. Hoje, Ciara não representa mais a potência de antigamente. O seu último álbum, “Fantasy Ride”, que o diga. O primeiro single do CD foi lançando mundialmente no dia 30 de setembro de 2008: a musica era “Go Girl”. Em 8 de outubro, a canção fez sua estréia na Billboard Hot 100 na posição #78 e, inesperadamente, na semana seguinte já havia desaparecido da parada norte americana sem fazer o menor barulho.

Em janeiro de 2009 veio “Never, Ever”, que deveria ser a salvação, mas acabou sendo um fiasco ainda maior. A canção só alcançou o posto #96, motivando a gravadora Jive Records a adiar a data de lançamento do álbum. Ao contrário da zicada Nicole Scherzinger de quem falamos aqui, Ciara conseguiu uma terceira chance em Março de 2009 com o som (chatinho) de “Love Sex Magic”. A produção e a participação do topo-qualquer-sacanagem Justin Timberlake surtiu efeito: a musica ficou entre as mais tocadas no Reino Unido, França, Austrália, Canadá e Estados Unidos. Com o sucesso do single, o lançamento do “Fantasy Ride” aconteceu oficialmente em maio de 2009.

Na semana de estreia, as vendas correram razoavelmente bem com 81.000 cópias. Entretanto, a alegria de rico também dura pouco. Na segunda semana, houve uma queda brutal de 72% nas vendas e o novo álbum da Ciara desabou. Apura-se que ao todo são apenas 150.686 cópias comercializadas nos EUA. Algo muito longe dos 3 milhões do “Goodies” e bem perto dos 5 melhores fiascos musicais.

A quem possa interessar, a musa está em turnê e segue os passos de Beyoncé lançando dois singles na mesma data. 'Work' e 'Like a Surgeon' são as novas apostas que ainda não alcançaram a popularidade de "Love Sex Magic". Agora, se uma musica já é difícil decolar, imagina duas.


3-
Michelle Williams - Unexpected

"Say my name, say my name..."


Quem não se lembra da garota que dividia o palco com a Beyoncé e a Kelly Rowland no “Destiny’s Child”? Pois sim! Michelle Williams quase nunca solava e sempre se via à sombra das outras duas companheiras, que dominavam os holofotes como ninguém. Com o fim do grupo, ela também decidiu apostar na carreira solo. Só que, para a surpresa de todos, o seu público seria outro por conta dos dois primeiros trabalhos dela serem voltados ao público gospel. As vendas foram relativamente boas até que Michelle confirmou “Unexpected” (Inesperado) como um CD secular, no qual voltaria ao som que lhe deu fama.

No começo de 2008, Michelle divulgou trechos das músicas do novo álbum no seu MySpace (a alegria de gente sem gravadora). Inicialmente, ela liberou “Stop This Car” seguida por “We Break The Dawn”, o primeiro dos três singles fracassados do “Unexpected”. O álbum, muito criticado, vendeu apenas 14.000 cópias na semana de lançamento e entrou na lista dos CDs mais vendidos ocupando o #42, da Billboard. Na segunda semana, a queda foi gigante e o CD foi parar na posição #190. A Columbia Records ensaiou um relançamento em março de 2009 sem sucesso.

Sozinha, Michelle não conseguiu nem um terço do sucesso que o grupo Destiny's Child fez pelo mundo afora. Ainda assim, seu plano é continuar seguindo carreira solo. Em entrevista à BBC, ela disse “Só porque eu não sou tão vista com meus números #1, eles acham que eu não faço nada, ou que eu não tenho sucesso. Mas eu estou enlouquecendo o West End (Michelle está fazendo o musical ‘Chicaco’ no West End, em Londres). Eu sou a primeira afro-americana a fazer esse segmento no West End. Eu quero ser respeitada pelo que eu faço, mas não quero ser bombardeada, e poder ir aonde eu quiser. Então é isso que eu tenho a mais que Beyoncé. Eu posso ir aonde eu quero”.

Ok, nós entendemos! Só não venha dizer que é maravilhoso flopar desse jeito com um albúm solo, porque sabemos que não é.


4- Will.i.am - Songs About Girls

Dessa lista, talvez a maior supresa de ser considerado um fracasso comercial foi o Will.i.am. O cara é produtor musical que faz muita gente alcançar o topo, lidera o bem sucedido “Black Eyed Peas”, mas quando pensa em fazer música sozinho sempre se dá mal. Lançou três albúm, todos os três encalharam nas prateleiras.

Em agosto de 2007, Will.i.am lançou "I Got It From My Mama”, a primeira musica de divulgação do álbum "Songs About Girls", que teve o clipe gravado numa praia do Brasil. A música decepcionou em todos os sentidos. Na parada mais importante do mundo, a Billboard, o som só alcançou o posto #93. O albúm semi-autobiográfico do rapper vendeu ao todo 21.000 cópias na primeira semana e depois sumiu da Billboard. Ligeiramente, o segundo single, "One More Chance", veio na tentativa de melhorar a imagem do Will.i.am. Contudo, o CD já havia sido lançado, o track list era ruim e não havia como salvar nada, ou seja, o flop era inevitável. A própria gravadora chegou a admitir o erro: "Nós lançamos os singles errados e o álbum não vingou. Temos que trabalhar duro se quisermos levantar o álbum, pois relançar algo é muito mais difícil”, disse um representante da Interscope na época.

O albúm “Songs About Girls” se tornou um completo desastre comercial, tanto que o Will.i.am desistiu, momentaneamente, da carreira solo e voltou a pensar no Black Eyed Peas. Essa, aliás, foi a melhor decisão da vida dele!


5- Scarlett Johansson - Anywhere I Lay My Head

Nada como fechar com chave de ouro! Ela é bonita, excelente atriz e... cantora. Se bem que Scarlett Johansson não precisava se meter nesse mundo musical extremamente vunerável aos fiascos. Eu diria que Johansson foi tão mal aconselhada quanto o Roberto Justus, outro que quis mostrar o seu potencial vocal e se estrepou.

No dia 20 de maio de 2008, o albúm “Anywhere I Lay My Head” chegou às lojas. O repertório trouxe versões de canções do célebre músico Tom Waits, além de uma composição original. De todos os quatro fiascos escritos aqui, esse é o pior. O albúm vendeu tão pouco – cerca de 4.000 cópias na primeira semena - que alcançou a posição #126, da sempre citada Billboard. Em todo o planeta, “Anywhere I Lay My Head” vendeu apenas 23.421 cópias. Se for comparar, até a Florentina do Tiririca conseguiu mais que isso só no Brasil.

A musica “Falling Down” foi o primeiro e último single. E apesar do constrangimento na carreira musical, Scarlett Johansson já declarou estar preparada para lançar um novo albúm. O dificil é saber se o público está preparado para compactuar com isso.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Wagner Moura e Letícia Sabatella em Romance

Ana - Você tá falando sério?
Pedro - Quem quiser trabalhar agora comigo vai ter que optar!
Ana - Mas dá para fazer os dois...
Pedro - Não! Não dá para fazer teatro nas horas vagas! Não dá para namorar em São Paulo e gravar no Rio!
Ana - Huum, o problema é com o teatro ou com o namoro?
Pedro - Com os dois!
Ana - Aaah Pedro, para de me enrolar... você está com ciumes!
Pedro - Ciumes? Ciumes de que?
Ana - Ciumes porque eu estou fazendo sucesso na novela!
Pedro - Ciumes porque você está fazendo sucesso na novela? Eu to falando de um objetivo de vida Ana! Teatro para mim é muito mais importante que novela, que sucesso... que qualquer coisa, e eu não posso ficar com uma pessoa que não pensa desse jeito.
Ana - Você não me ama mais? É isso?
Pedro - Qué vê? Esse é o problema do amor ou ele vira cobrança e ninguém tem mais paz ou... ou então ele vira rotina e as pessoas morrem de tédio.
Ana - Se você quer amar alguém por muito tempo, tem que aprender a gostar da rotina!
Pedro - "O casamento é o túmulo do amor, foi inventado para seres humanos medianos que não estão aptos nem para o grande amor e nem para a grande amizade, portanto, para a maioria". Nietzsche!
Ana - Você não quer casar porque é um ser superior, é isso?
Pedro - Não! Eu não quero me casar porque o casamento é chato, porque casamento é uma coisa e amor é outra, porque as pessoas se casam por amor e terminam se estapiando por causa de uma infiltração na cozinha.
Ana - Eu não posso acreditar que você não vai mais me namorar por causa disso, por causa de uma frase do Nietzsche e uma infiltração na cozinha.
Pedro - É, eu prefiro aventura à rotina.
Ana - Eu prefiro os dois! Criar um filho por exemplo é aventura e rotina ao mesmo tempo.
Pedro - Eu não quero ter filhos... Quero fazer teatro! "Ou filhos ou livros", Nietzsche de novo!
Ana - Pois eu quero casar, ter filhos e fazer teatro... mas não com você!

sábado, 27 de junho de 2009

Passagem para a lua

Morreu na tarde da última quinta-feira uma lenda viva da música: Michael Jackson. Ele teve uma trajetória tão brilhante quanto controversa. Se alguns aspectos de sua história são mais do que polêmicos, outros o colocam em um patamar próximo da genialidade.

Michael Jackson nasceu em 29 de agosto de 1958 em Gary, Indiana, o sétimo de nove irmãos. Cinco dos irmãos Jackson - Jackie, Tito, Jermaine, Marlon e Michael - apresentaram-se juntos pela primeira vez num programa de calouros quando Michael tinha 6 anos. Eles levaram o primeiro prêmio. O grupo mais tarde se tornou o The Jackson Five, e quando assinou contrato com a gravadora Motown Records, no final dos anos 1960, passou por uma metamorfose final, tornando-se The Jackson 5.

Tempos passaram, e o talento do jovem Michael foi capaz de lançá-lo em uma carreira solo, e das mais bem sucedidass. No ano de 2008, celebrou-se uma data muito importante: 25 anos do sucesso de “Thriller”, o álbum mais vendido da história da música. Apesar de lançado no final de 1982, o disco dominou todo o ano seguinte com o seu êxito avassalador. Com ele, Michael Jackson vendeu cerca de 100 milhões de cópias no mundo todo, além de ter faturado oito prêmios Grammy e inúmeros discos de platina.

A obra é uma das principais responsáveis por imortalizar pérolas pop como “Billy Jean” e “Beat it”. Ao todo, sete canções chegaram ao topo das paradas de sucesso nos Estados Unidos.

“Thriller” deu origem ainda a um dos clipes mais cultuados desta era. Dirigido por John Landis, o vídeo da faixa-título mostra o astro pop se transformando em zumbi, mas sem perder o rebolado. Merece destaque a risada sinistra de Vincent Price, que assombrou muitos adolescentes no início dos anos 80. Foi o precursor dos clipes que conhecemos hoje.

Foi nessa época que o astro pop participou de uma apresentação histórica em homenagem aos 25 anos da lendária gravadora Motown – casa dos Jackson 5 -, quando fez pela primeira vez o passo que ficou conhecido como “moonwalk”. O auge do sucesso ultrapassou os limites de seu comportamento excêntrico. Aos poucos, o cantor foi eliminando traços que se assemelhavam aos de seu pai, clareando a pele e passando por inúmeras cirurgias plásticas para modificar o formato do nariz.

Mas foi nos anos 90, com dois casamentos falidos e disputas judiciais, que a vida de Michael Jackson entrou realmente em declínio. Isso mais a saúde debilitada levaram o cantor a isolar-se em uma de suas propriedades mais conhecidas, o famoso Rancho de Neverland, na Califórnia. Ali Jacko cercou-se de crianças com as quais brincava em um parque de diverões particular nos moldes dos contos de fadas. Em 1993, Michael Jackson foi acusado de abusar sexualmente de um menino de 13 anos, e a polícia invadiu seu rancho na Califórnia.

No mesmo ano, Jackson anunciou que se tornara dependente de analgésicos e cancelou repentinamente uma turnê mundial que faria para promover seu álbum "Dangerous". Em 1994 ele fechou um acordo extrajudicial de valor mais tarde anunciado como tendo sido US$ 23 milhões com a família do garoto que foi acusado de abusar.

Em 2005, ele foi levado a julgamento. O processo durou quatro meses e terminou em junho de 2005 com sua absolvição de todas as acusações. Desde o fim do julgamento, Jackson passou um período no Barein, na Irlanda e na França.

Sabe-se que ele esteve trabalhando em estúdio recentemente, mas nunca a data de lançamento de um possível álbum de inéditas foi confirmada. O astro planejava retornar aos palcos este ano, com uma extensa temporada de shows em Londres. A previsão era que ele começaria as apresentações em 13 de julho. Jackson vinha ensaiando na região de Los Angeles para os shows em Londres, cujos ingressos esgotaram horas depois de começar a ser vendidos, em março.
(Fonte: Site G1)

Na última quinta-feira, o rei do pop partiu dessa para melhor, deixando órfãos milhares de fãs do mundo todo. A causa da morte ainda não foi revelada, mas especula-se que tenha sido uma parada cardíaca.

Quem morreu foi a "pessoa" Michael Jackson, porque o seu legado continuará para sempre. Suas músicas, seu exemplo de superação, os famosos passos de dança... não há quem não se lembre de algo feito por ele.

Valeu, Michael.
Você mudou as nossas vidas.
Descanse em paz.
E não esqueça de alegrar à todos aí em cima!
AUU!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Os amigos invisíveis


Os amigos não precisam estar ao lado para justificar a lealdade. Mandar relatórios do que estão fazendo para mostrar preocupação. Os amigos são para toda a vida, ainda que não estejam conosco a vida inteira. Temos o costume de confundir amizade com onipresença, e exigimos que as pessoas estejam sempre por perto, de plantão. Amizade não é dependência, submissão. Não se tem amigos para concordar na íntegra, mas para revisar os rascunhos e duvidar da letra. É independência, é respeito, é pedir uma opinião que não seja igual, uma experiência diferente.

Se o amigo desaparece por semanas, imediatamente se conclui que ele ficou chateado por alguma coisa. Diante de ausências mais longas e severas, cobramos telefonemas e visitas. E já se está falando mal dele por falta de notícias. Logo dele que nunca fez nada errado!

O que é mais importante: a proximidade física ou afetiva? A proximidade física nem sempre é afetiva. Amigo pode ser um álibi ou cúmplice ou um bajulador ou um oportunista, ambicionando interesses que não o da simples troca e convívio.
Amigos mesmo demora a ser descoberto. É a permanência de seus conselhos e apoio que dirão de sua perenidade. Amigo mesmo modifica a nossa história, chega a nos combater pela verdade e discernimento, supera condicionamentos e coluios. São capazes de brigar com a gente pelo nosso bem-estar.

Assim como há os amigos imaginários da infância, há os amigos invisíveis na maturidade. Aqueles que não estão perto podem estar dentro. Tenho amigos que nunca mais vi, que nunca mais recebi novidades e os valorizo com o frescor de um encontro recente. Não vou mentir a eles, "vamos nos ligar?", nm esbarrão de rua. Muito menos dar desculpas esfarrapadas ao distanciamento. Eles me ajudaram e não necessitam atualizar o cadastro para que sejam lembrados. Ou passar em casa todo o final de semana e me convidar para ser padrinho de casamento, dos filhos, dos netos, dos bisnetos. Caso os encontre, haverá a empatia da primeira vez, a empatia da última vez, a empatia incessante de identificação.

Amigos me salvaram da fossa, amigos me salvaram das mentiras que falaram de mim, amigos me salvaram da inveja, amigos me salvaram da precipitação, amigos me salvaram das brigas, amigos me salvaram de mim.

Os amigos são próprios de fases: da rua, do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, da faculdade, do vôlei, do emprego, dos cursos de inglês, da academia, do teatro. Significativos em cada etapa de formação. Não estão na nossa frente diariamente, mas estão em nossa personalidade, determinando, de modo imperceptível, as nossas atitudes.

Quantas juras foram feitas em fins de tarde a amigos risonhos e alguns trôpegos?
Amigo é o que fica depois da ressaca. É a glicose no sangue. A serenidade.
(Fabrício Carpinejar - editado)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Azarão vence 'American Idol' 2009

O estudante Kris Allen venceu a oitava edição do popular concurso de calouros American Idol, dos Estados Unidos, do qual eu já falei aqui no blog. Segundo o apresentador, Ryan Seacrest, o programa recebeu "quase 100 milhões" de votos na final, que foi ao ar na quarta-feira, dia 20 de maio. O número exato não foi divulgado. Na edição do ano passado, o programa recebeu 97,5 milhões de votos.

O jovem de 23 anos do Estado de Arkansas, derrotou Adam Lambert, de 27 anos, que era favorito para vencer a competição. Entre as músicas cantadas por Allen estavam os clássicos "Ain't no sunshine", de Bill Withers, "What's going on", de Marvin Gaye e "Heartless", sucesso do rapper Kanie West e dita como a melhor apresentação de Kris na temporada.

Lambert era considerado favorito desde as primeiras fases do concurso, quando recebeu elogios dos jurados por sua voz potente e dramática. Durante a final, que durou duas horas, Lambert cantou ao lado do conjunto Kiss, e Allen apresentou-se com Keith Urban. Depois ambos cantaram "We are the champions", ao lado do conjunto Queen. O programa também teve apresentações de Black Eyed Peas, Cyndi Lauper, Carlos Santana e Rod Stewart.

A final deste ano foi semelhante à da edição do ano passado do American Idol, quando David Cook venceu David Archuleta, que havia recebido os mesmos elogios eloquentes do jurado Simon Cowell. Vale lembrar que a derrota no American Idol não é necessariamente um impedimento nas carreiras dos cantores. Os músicos Chris Daughtry e Jennifer Hudson, que não ficaram nem entre os finalistas em edições anteriores do programa, lançaram carreiras de sucesso. Hudson chegou até a participar de um filme e a ganhar um Oscar.

A primeira sílaba do nome de Kris Allen foi a única coisa que todos precisaram ouvir. O resto do nome foi soterrado por gritos de alegria na cidade natal do ganhador do reality show. A vitória inesperada de Allen na noite da quarta-feira (20) deleitou a multidão que se reunia no centro da cidade de Conway, no Arkansas, para assistir a final da competição em um telão. Quando Allen foi anunciado como vencedor, fãs gritaram durante uma cena que incluiu até fogos de artifício.

A vitória de Allen, de 23 anos, sobre Adam Lambert foi uma surpresa. A multidão reunida no mesmo parque na avenida principal da cidade onde Allen se apresentou há poucas semanas em uma viagem pelo Arkansas, reunindo 20 mil pessoas durante o show. Na quarta-feira a multidão podia ser medida às centenas, e os fãs tiveram dificuldades para ver o telão por causa do sol do final do dia. Mas já havia escurecido na hora em que o vencedor foi anunciado, e a multidão da pequena cidade ao norte de Little Rock foi para casa feliz.

Um jovem saiu de lá com grandes sonhos, venceu todas as barreiras e alcançou o sucesso.

"If you wanna do something, you know, just keep going.
Something can happen!"



Segundos, horas, tantos dias
Você sabe o que você quer, mas quanto tempo você pode esperar?
Cada momento dura para sempre, quando você sente que você perdeu o seu caminho
E se minhas chances se foram?
Estou começando acreditar que eu posso estar errado
Mas você me deu um bom motivo para lutar e não fugir
Então aqui estou, ainda aguentando firme

Com cada passo você escala uma outra montanha
A cada respiração fica mais difícil de acreditar
Você superará essa dor, mesmo que haja os furacões
Para conseguir aquela única coisa
Quando você acha que esta estrada não vai a lugar nenhum
Só quando você quase desistiu dos seus sonhos
Pegue-os pela mão e mostre que você pode
Não há barreiras

Quando você acha que esta estrada não vai a lugar nenhum
Só quando você quase desistiu de seus sonhos
Pegue-os pela mão e mostre que você pode
Você pode ir mais alto, você pode ir mais fundo
Lá não há limites, acima e abaixo de você
Quebre todas as regras porque não há nada entre você e seus sonhos...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Na estrada


Por esses dias tenho me pegado pensando diversas vezes aonde quero chegar. Aí, me chegou aos ouvidos uma música muito bacana que diz: "Não importo o quão rápido você chegue lá, não importa o que vai estar te esperando do outro lado... o que importa é a caminhada!"

A caminhada. A longa estrada que percorremos durante nossa vida. As caminhadas, as longas estradas. Cada escolha traz consigo um novo caminho, novos desafios, novas pessoas. Cada escolha exige de nós uma nova responsabilidade, um tempo mais longo, um pouco mais de "grandes ideias".

Já escrevi aqui sobre a escolha da profissão, sobre se fazer aquilo que gosta, sobre aceitar a novidade. Tudo isso se encaixa nesse momento: a caminhada, desta vez, está indo para o final correto? Claro, aí meus poucos quase zero leitores diriam aquela frase clichê "só sabe se valeu a pena quando se chega ao final".

Resolvi mudar de vez, mais uma vez. Desencanar dessa história de ir em busca do plano certo, da profissão mais lucrativa ou que me dê mais prazer (mas não posso negar que juntar as duas coisas não seria nada mal, hein?). Agora é assim: enquanto a oportunidade necessária para aquele sonho crescente e interminável não vem, vamos trilhando o caminho mais palpável, mais intrigante e mais divertido.

Por esse caminho tem boas pessoas. Por esse caminho tem lições para aprender. Por esse caminho o futuro se confunde com o presente. Por esse caminho eu estarei em paz comigo mesmo. Por aqui não vão haver tantas dúvidas assim, as principais já foram sanadas.

A certeza é e vai ser sempre uma: a minha estrada nunca será uma só; o meu destino final está um tanto quanto longe, mas eu não deixo de continuar indo ao encontro dele. A minha estrada vai se bifurcar mais algumas vezes, além das mudanças já sofridas.

O que eu posso fazer? Gosto de ser assim, mutável, inquieto, curioso.
Gosto de viver, mas viver o que dará para contar por aí no futuro.


(Se copiar o texto, pelo menos dê os créditos a mim, o autor! =D)

terça-feira, 19 de maio de 2009

Lucky - Jason Mraz & Colbie Caillat


Do you hear me, I'm talking to you
Across the water, across the deep blue ocean
Under the open sky oh, my baby I'm trying
Boy I hear you in my dreams, I feel you whisper across the sea
I keep you with me in my heart
You make it easier when life gets hard

Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Oh oh oh

They don't know how long it takes
Waiting for a love like this
Every time we say goodbye I wish we had one more kiss
I wait for you I promise you, I will

Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday

And so I'm sailing through the sea
To an island where we'll meet
You'll hear the music, feel the air
I put a flower in your hair
And though the breeze is through trees
Move so pretty you're all I see
As the world keep spinning round
You hold me right here, right now

Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday...

A solução é...


sábado, 16 de maio de 2009

De volta ao campo de batalha

Grandes sucessos chegam através de grandes esforços.


Quase 2 anos após o lançamento de seu primeiro cd, a campeã da sexta edição do American Idol Jordin Sparks está de volta. (Não sabe quem é? Então clica aqui!)

Na noite do último dia 13, a morena voltou ao palco que a consagrou linda, magra e cheia de atitude para um performance arrasadora de Battlefield, o primeiro single de seu segundo álbum. Ela arrancou suspiros, aplausos e muitos, muitos elogios. No piano, Ryan Tedder acompanhou a moça. Ryan é vocalista da banda One Republic e o compositor da música. Em seu currículo estão sucessos como Bleeding Love, de Leona Lewis, Halo, de Beyoncé e Already Gone, de Kelly Clarkson.

Na manhã seguinte a apresentação, Battlefield debutou no top 5 das canções mais baixadas pelo I-Tunes, programa especializado em downloads legais de músicas nos EUA. O cd, ainda sem nome definido, tem previsão de lançamento para 14 de Julho.
Vem mais sucesso por ai!


Don't try to explain your mind
I know what's happening here
One minute it's love and suddenly it's like a battlefield
One word turns into war
Why is it the smallest things that tear us down?
My world's nothing when you don't
I'm not here without a shield, can't go back now

Both hands tied behind my back with nothing
Oh no, these times when we climb so fast to fall again
Why we gotta fight for win now?

I never meant to start a war
You know I never wanna hurt you
Don't even know what we're fighting for
Why does love always feel like a battlefield?
A battlefield, a battlefield?
Why does love always feel like...

Can't swallow our pride, neither of us wanna raise that flag, mhmm
If we can't surrender then we both gonna lose what we had, oh no
Both hands tied behind my back with nothing
Oh no, these times when we climb so fast to fall again
I don't wanna fight for win now

I never meant to start a war...

I guess you better go and get your armor
(get your armor) get your armor
I guess you better go and get your armor
(get your armor) get your armor
I guess you better go and get your...

We could pretend that we are friends tonight (oh-oh-oh)
And in the morning we'll wake up and we'll be alright
Cause baby we don't have to fight
And I don't want this love to feel like...

A battlefield, a battlefield, a battlefield
Why does love always feel like a battlefield, a battlefield, a battlefield?
I guess you better go and get your armor...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O melhor emprego do mundo

O britânico Ben Southall, de 34 anos, venceu nesta quarta-feira (6) a corrida para o "melhor trabalho do mundo". Durante os próximos seis meses ele vai ser zelador de uma ilha paradisíaca (Hamilton), localizada em meio à grande barreira de corais da Austrália, no estado de Queensland. O salário é de cerca de US$ 105 mil.

A disputa pela vaga fazia parte de uma campanha para promover a ilha. O processo de seleção - uma campanha mundial - foi também uma estratégia de marketing para promover o turismo no país, que vem decaindo com a recessão global. Para concorrer ao "emprego dos sonhos", aberto a pessoas de qualquer nacionalidade, era necessário saber nadar, mergulhar, ter bom-trato com as pessoas, e enviar algumas fotos e vídeos.

Southall, que trabalha na arrecadação de fundos para a ONG Petersfield, em Hampshire, na Inglaterra, venceu a concorrência de outros 15 finalistas na etapa final do concurso, realizada em Brisbane. No total , mais 34 mil candidatos de 200 países diferentes se inscreveram para o cargo.

A partir do dia 1º de julho, Southall poderá tomar sol em praias virgens, navegar por um cenário tropical deslumbrante, alimentar peixes raros e belíssimos, e ainda curtir uma piscina. Em troca, terá apenas que documentar tudo em um blog, em forma de diário, postando textos, fotos e vídeos. Ele também vai morar numa casa de três quartos à beira do mar e ter um carrinho de golfe para percorrer a paradisíaca ilha.

E ai? Nos outros próximos seis meses a vaga estará aberta novamente. Sinceramente, esse era o emprego que eu tava querendo (e precisando) no momento...

Fui... preparar meu vídeo!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Um verdadeiro herói

Há exatos 15 anos, em 1º de maio de 1994, uma curva traiçoeira mudou a história do esporte. Quando a Williams de Ayrton Senna passou reto na Tamburello a mais de 300km/h, o Brasil perdeu um de seus maiores ídolos. Da batida forte no muro de proteção à notícia da morte, algumas horas depois, o país inteiro sofreu. E 15 anos não foram suficientes, nem de longe, para apagar da memória os feitos extraordinários do piloto.

O tricampeão mundial de Fórmula 1 (1988, 1990 e 1991) largou na pole position do GP de San Marino, em Imola. Quando sofreu uma quebra na barra de direção, o carro perdeu o controle na curva e bateu forte no muro. Um dos braços da suspensão dianteira foi projetado contra o capacete de Senna. A angústia chegou ao auge quando a morte foi confirmada no Hospital Maggiore, em Bolonha (Itália), após frustradas tentativas dos médicos.

Naquele domingo, o torcedor brasileiro viu pela TV o fim abrupto de uma trajetória brilhante que começou bem antes da Fórmula 1. Senna passou pelo automobilismo inglês e conquistou títulos em todas as categorias: F-Ford 1600, 2000 e F-3 Inglesa. No principal palco do automobilismo, o tricampeão venceu 41 vezes e fez 65 pole positions para garantir seu lugar entre os maiores nomes da história, num prestígio que ultrapassa as fronteiras do Brasil e até do próprio automobilismo.

Além da competência nas pistas, Senna também ficou conhecido pela generosidade fora delas. Ele iniciou obras filantrópicas que deram origem ao Instituto Ayrton Senna, que hoje atende cerca de 400 mil crianças e jovens em todo o Brasil. Viviane, sua irmã, toca o projeto desde sua criação. Sua importância para a Fórmula 1 se reflete nos elogios rasgados que arrancou ao longo da carreira – e nas polêmicas em que se envolveu vez por outra.

Mesmo quem não viu Ayrton Senna pilotar, ao vivo, pela televisão, também tem o herói nacional como exemplo. Não importa o tempo que se passar, Ayrton Senna jamais será esquecido por nossa geração: um exemplo de garra, de coragem, um exemplo de homem a ser seguido!

sábado, 25 de abril de 2009

Nobody Knows

Ninguém sabe
Ninguém sabe, apenas eu que as vezes eu choro
Se eu pudesse fingir que eu estou adormecido quando as minhas lágrimas começam a cair
Eu espio o que há por trás dessas paredes
Eu penso, ninguém sabe
Ninguém sabe, não

Ninguém gosta
Ninguém gosta de perder a voz interior
A que eu usava antes para ouvir sobre minha vida
Faço uma escolha, mas eu penso, ninguém sabe
Não, não, ninguém sabe, não

Baby, o segredo está seguro comigo
Não há nenhum outro lugar do mundo que eu pudesse ser
E baby, não sinto como se eu estivesse totalmente só
Quem vai estar lá depois que o último anjo voar?
E eu me perdi do caminho de volta para casa
Eu penso, ninguém sabe, não
Eu disse, ninguém sabe...

Ninguém se preocupa
Isto é ganhar ou perder, não como você joga o jogo
E a estrada para a escuridão tem um caminho
E sempre sabe meu nome
Mas eu penso, ninguém sabe
Ninguém sabe, não

Amanhã eu serei o seu amigo
Eu acordarei e começarei tudo de novo
Quando todo mundo tiver ido
Não, não, não

Ninguém sabe
Ninguém sabe o ritmo do meu coração
O que eu faço quando estou mentindo na escuridão
E o mundo está adormecido
Eu penso, ninguém sabe
Ninguém sabe
Ninguém sabe, apenas eu
Eu...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

As aparências enganam


Não, ela não é loira, alta, não tem olhos claros e muito menos um corpo escultural. A nova sensação da internet e promessa da música britânica é a escocesa Susan Boyle, de 47 anos.

Ela virou assunto no mundo todo ao participar na semana passada do reality show Britain’s Got Talent (Britânicos Tem Talento), uma espécie de "show de calouros". Com idade mais avançada do que a média dos competidores e fora dos considerados padrões de beleza, ela foi motivo de chacota logo ao pisar no palco. Em entrevista concedida antes da audição, ela revelou ser solteira, nunca ter sido beijada e morar em um vilarejo com seu gato, Peebles.

No entanto, deixou todos boquiabertos ao soltar sua encantadora voz, cantando “I dreamed a dream”, do musical “Les Misárables”.

http://www.youtube.com/watch?v=_P4dF-VbHi8&feature=related
(clique no link acima e veja o vídeo legendado)

Apesar de especulações darem conta de que a história é apenas uma "ficção", este vídeo nos dá um verdadeira lição. Já dizia o poeta, Nunca julgue o livro pela capa!, não é mesmo? Sempre é preciso conhecer antes para julgar depois... embora acredite que ninguém tem o poder de julgar ninguém.

Portanto, sigamos em frente.
Confiantes em nós, acima de tudo.

E você?
Qual o seu sonho?
Não deixe a vida matá-lo.
Faça como Susan... faça acontecer!

Fui... ensaiar!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Por aí...


Estou sentado na beira do caminho esperando pacientemente...

Para mim esta vida, tal qual a conhecemos, tem um ponto de partida e um ponto de chegada.
É claro que ao falar isto, estou chovendo no molhado, pois é coisa que todo mundo sabe.
Ou quase, já que alguns pensam que são imortais e outros morrem sem ter aprendido a pensar.

O que acontece durante estes dois pontos e o que pensamos sobre o assunto é o que faz a diferença. Eu penso muitas coisas a respeito e inclusive já mudei de ideia muitas vezes, conforme fui crescendo e aprendendo. Principalmente depois que descobri que mudar de ideia é a característica de quem busca a evolução.

Considero que tenho livre arbítrio.

Considero que a partir do momento em que me tornei um ser pensante, capaz de cuidar de mim mesmo, eu decido, consciente ou não, o meu caminho. Errando ou acertando, a vida é minha responsabilidade. O que vem, independente de minha escolha, e que sou obrigado a aceitar assim como aceito a morte, a diferença se encontra em minha reação. Ou seja, em como encaro a vida daí por diante.

Esta introdução vem a propósito do que acredito ser o recheio da vida, ou seja, o caminho que leva do princípio ao fim. De maneira nenhuma posso aceitar que meu destino esteja traçado por uma mão invisível.

Eu acredito em destino, sim! Afinal, todos os homens têm o mesmo: nascer e morrer.
É o único fato real e concreto de nossa existência. Temos também um tempo para existir como seres humanos: um tempo breve ou um tempo longo. Metaforicamente, chamamos este tempo de caminho.
Um caminho que se bifurca.

Alguns caminhos possuem muitas bifurcações. Outros, poucas. Algumas pessoas seguem esse caminho aleatoriamente. Outras, conscientemente. Acredito que o ser humano normal segue ora aleatoriamente, ora conscientemente. Falo isto porque me considero normal e foi assim que segui até aqui.

Escrever ajuda a pensar. Estou escrevendo, estou pensando. Estou pensando que é chegada a hora de buscar uma nova bifurcação. Não estou muito satisfeito com o que ando fazendo ultimamente. Meu entusiasmo pulou fora e está a minha espera em uma das bifurcações que vejo em meu percurso.

Preciso saber com urgência em que esquina ele me aguarda...

Acostumei-me a tê-lo como companheiro de viagem e acho muito chato caminhar por aí sem a sua companhia. Sem ele, ando de cabeça baixa, sem nada ver a minha frente. Sem entusiasmo, apesar dos olhos no chão, não me desvio das pedras do caminho e vivo machucado. Tem outra companheira, que sempre vem comigo também. Essa, costuma ficar para trás. Eu vou andando e de repente... cadê ela?

Sem a Coragem a vida vai ficando perigosa e tudo me assusta. Tudo fica difícil.

E aí, preciso dar uma paradinha, esperar que ela me alcance novamente para juntos tentarmos uma nova estrada em busca do Entusiasmo, que atrevido pula logo fora quando começa a se chatear. Ainda bem que trago no bolso, bem guardadinha, a Esperança. Esta raramente me abandona. E quando me sinto perdido, quando me sinto sozinho neste mundão de Deus, eu a tiro do bolso, me sento à beira da estrada e juntos nós ficamos esperando a Coragem chegar.

A Esperança costuma chamar uma sua amiga, com quem não vou muito com a cara, mas que recebo bem nestes casos: a Paciência. Ela tem ajudado bastante. Sem a sua ajuda eu chutaria o balde. E então, quando a Coragem nos alcança, eu digo adeus a Paciência, com meu sincero agradecimento e disparo para frente tal qual um projétil alucinado em busca do meu Entusiasmo.

Aonde eu vou parar dessa vez?

(texto adaptado - Original em
http://recantodasletras.uol.com.br)

Got Milk?


Em contrapartida às propagandas de cerveja já famosas aqui no Brasil, lá na gringa o negócio é outro: propaganda de leite! Isso mesmo que você ouviu, leite!
A propaganda em questão é, obviamente, para as crianças. Nela, lê-se que para ser um "super-herói" é preciso tomar leite e... ter coragem!

Estampando a peça está Hugh Jackman como o X-Men mais famoso e o mais adorado da galera, Wolverine.

(clique na foto para ler o texto)


Em tempo: no próximo dia 30 de abril estreia nos cinemas X-Men Origins - Wolverine, que conta a história da vida do homem das garras de ferro. Imperdível!

Fui... conversar com o professor Xavier!

terça-feira, 21 de abril de 2009

O novo

"O novo é lindo!
Assim como os sonhos, o novo não envelhece.
O novo nos torna pessoas melhores, porque nos torna novas pessoas.
Novos projetos deixam as tristezas na agenda que não se abre mais.
Novas pessoas surgem para nos dar as mãos.
O novo incomoda... por que?
Porque desafia, transforma, inova.
O novo é belo porque nos muda, nos leva a novas estações.
Quando o novo vence, a máquina do mundo gira melhor.
E, para nossa felicidade, o novo sempre vence.
Novos passos exigem de nós coragem.
Mas queira ou não, o novo sempre vem.”

My Life Would Suck Without... Kelly Clarkson!

Correr o risco, pegar essa chance... e fugir!

O publicitário mais conhecido do nosso país, Washington Olivetto, criou talvez a melhor campanha que se tem notícia. Nela, o slogan era: “O primeiro a gente nunca esquece.” Isso virou mania nacional, e se tornou verídico, seja qual for o “primeiro” inesquecível. Encerramos hoje o especial American Idol e, nesse caso, a primeira vencedora a gente nunca esquece (e nunca vai esquecer!)

Esta norte americana do Texas desejava ser bióloga marinha, mas o mundo da música falou mais alto. Ela entrou para o concurso “American Idol” em sua primeira edição, em 2002 e, apesar de nunca ter tido aula de canto, foi a grande vencedora.

Kelly Brianne Clarkson, a Kelly Clarkson, naceu em Fort Worth, em 24 de abril de 1982. Ela cresceu na pequena cidade de Burleson, também no Estado do Texas e é a terceira e mais nova filha de Jeanne Ann Rose, professora de 1º grau e descendente de grego e escocês, e Stephen Michael Clarkson, engenheiro formado de descendência galês. Seus irmãos são Jason e Alyssa.

Quando Clarkson estava com 6 anos, seus pais se separaram depois de um casamento de 17 anos; seu irmão foi viver com o pai na Califórnia, sua irmã com uma tia na Carolina do Norte e Kelly ficou com sua mãe. Depois da separação, Clarkson se mudou muito pelo Texas, enquanto sua mãe trabalhava em muitas coisas para manter a família. Finalmente, a família ficou em Burleson, Texas, onde a mãe de Clarkson casou pela segunda vez com Jimmy Taylor.

Kelly frequentou a Fulton Middle School, onde terminou os estudos até a 7ª série. Como disse, ela queria mesmo era ser bióloga marinha, mas durante este mesmo ano escolar uma professora por acaso a ouviu cantando e a chamou para cantar no coral da escola. Clarkson disse à professora que nunca havia recebido aulas profissionais de canto antes. Mesmo assim, depois da escola, ela frequentava a Burleson High School e chegou a cantar em musicais como o Brigadoon e "Seven Brides For Seven Brothers".

Aos 13 anos, Kelly teve problemas pulmonares e teve que tomar remédios pesados para recompor sua saúde. Dois anos depois, Kelly melhorou e continuou seus estudos normalmente. Depois de se formar, Kelly trabalhou em várias ocupações para financiar seu CD demo , como garçonete de coquetéis, operadora de telemarketing, atendente de papelaria, lanterninha de Cinema, vendedora de pipoca no zoológico, vendedora de Red Bull, entre outros. Ela mandou seu cd para várias gravadoras. Quando todas suas cartas voltaram ainda fechadas ela decidiu se mudar para Hollywood para tentar oportunidades maiores na música. Uma delas com o mentor Gerry Goffin. Mas, Gerry adoeceu.

Kelly ainda participou de programas como Sabrina e That '80s Show e fez teste para o programa Pop Stars, no qual foi recusada por ter uma voz muito forte para o objetivo do programa que era formar um grupo musical. Além disso, fez uma participação no filme Issues 101. Passados 6 meses em Hollywood, ela se desencorajou. No dia em que ela e uma amiga se mudaram para seu novo apartamento, este caiu num incêndio e, sem dinheiro, ela teve que voltar para o Texas. Na mesma noite em que ela chegou em casa, uma amiga pediu para Kelly assinar uma inscrição para um teste. Esta inscrição seria para o programa American Idol. Sem a menor ideia de onde estaria agora, Kelly foi.

Quando Kelly retornou para Burleson, muitos de seus amigos a encorajaram para audicionar na primeira edição do programa. Os juízes Paula Abdul, Simon Cowell e Randy Jackson se impressionaram com a sua voz. Ela conseguiu uma posição no top 30 e, a cada semana, cantava uma música ao vivo para o programa. Quando a semana se concluía, as performances da Kelly eram muito comentadas pela sua capacidade vocal elevadíssima.

E em uma surpresa da vida, saiu vitoriosa do programa, com 57% dos votos. Kelly se inspirou em muitos cantores que vão desde Bette Midler e Reba McIntyre até Gwen Stefani e Aerosmith. E é por isso que ela pode ter um repertório tão eclético!

Músicas cantadas no American Idol

Seleção inicial: "Express Yourself", Madonna e "At Last" Etta James
Top 121 "Respect", Aretha Franklin
Top 65 "I Say a Little Prayer", Dionne Warwick
Top 45 "Save The Best For Last", Vanessa L. Williams
Top 30 "Respect", Aretha Franklin Semi-final
Top 10 "You're All I Need to Get By", Marvin Gaye/Tammi Terrell
Top 8 "(You Make Me Feel Like) A Natural Woman", Aretha Franklin
Top 7 "Don't Play That Song (You Lied)", Aretha Franklin
Top 6 "Stuff Like That There", Betty Hutton
Top 5 "Walk on By", Dionne Warwick
Top 4 "It's Raining Men", Celine Dion, "I Surrender" Weather Girls
Top 3 "Think Twice", Celine Dion, "Without You" Mariah Carey
Top 2 "Respect", "Before Your Love", "A Moment Like This"
Final "A Moment Like This"


O seu primeiro single, “Before Love You”, se tornou, logo na primeira semana, o número um da parada americana Billboard.

Felizmente, o sonho de infância de Kelly Clarkson de ser bióloga marinha não se tornou realidade. Ao invés disso, seu nome se tornou famoso entre os lares quando sua voz soul capturou os corações e mentes de milhares de pessoas quando ela foi eleita a American Idol em Setembro daquele 2002. A jovem de 20 anos do Texas se apresentou ao vivo toda semana (durante dez semanas) para uma audiência de 25 milhões de telespectadores em um dos programas mais bem sucedidos da América de todos os tempos.

Logo após o término da primeira temporada de American Idol, Clarkson foi acusada de trabalhar para uma gravadora. As regras do American Idol haviam mencionado que um competidor não poderá mais competir se caso tivesse vínculo com uma gravadora. No entanto, Kelly foi absolvida de todas as acusações, pois ela só tinha um simples contrato de demonstração com uma gravadora.

Logo após vencer o programa, Clarkson estrelou com o segundo colocado do programa, Justin Guarini, o filme From Justin to Kelly. O filme foi mal recebido pela crítica e arrecadou apenas US$ 5 milhões na América do Norte, menos da metade do próprio orçamento do filme. Clarkson mencionou em entrevistas que ela teve que atuar no filme por obrigação contratual.

Depois, ao lançar seu primeiro CD, Thankful, Kelly emplacou vários hits nos Estados Unidos. Com um estilo Pop/R&B/Soul, foi concretizado o sucesso que um vencedor do programa poderia fazer. Mas ela foi realmente consagrada em 2004, com seu segundo CD Breakaway, quando apostou em uma mudança radical no estilo, trazendo músicas de Rock bastante radiofônicas. A mudança foi bem recebida, fazendo com que a música Since U Been Gone se tornasse um dos maiores hits de 2005. O sucesso ocasionou em uma impressionante vendagem, passando da marca dos 10 milhões de CDs vendidos, e também na vitória dos mais importantes prêmios da música, como o VMA e o Grammy. Depois de vários Hits do CD, Kelly decidiu intensificar o seu Rock no seu 3° trabalho My December, feito inteiramente com músicas de sua autoria, classificadas por ela mesmo como íntimas, com sentimentos pesados e amargos. O estilo forte assustou a gravadora, com medo da diminuição de vendagem pelas músicas não serem tão comerciais. Na época do lançamento, houve uma polêmica "briga" entre Clarkson e a RCA. A cantora inicialmente venceu a batalha, gravando o CD como queria e não aceitando a proposta de substituir algumas músicas para outras mais atrativas comercialmente, porém houve um boicote ao CD, fazendo uma divulgação limitada e permitindo o lançamento de um só single nos Estados Unidos. Atualmente, Kelly está divulgando seu mais recente sálbum, All I Ever Wanted. Kelly, está obtendo grande êxito nesta nova fase, conseguindo o primeiro lugar da música na Billboard Hot 100.


A Voz

Kelly é classificada como Spinto Soprano
Notas mais altas: Estúdio: Sober(F#5), Since U Been Gone(G5), Walk Away(G#5), I Hate Myself For Losing You(G#5/A5).
Ao Vivo: Home (C6 em voz de peito)F#6 [durante performance de "(You Make Me Feel Like) A Natural Woman" no American Idol];
Notas mais baixas: Estúdio: I Hate Myself For Losing You(E3). Ao Vivo: (E3)(Hino Nacional americano).
Nota mais longa: 11 segundos (na gravação de Before Your Love de seu primeiro cd, Thankful);
Alcance vocal: Estúdio:(E3-A5)-2,3 oitavas.
Ao Vivo: 3,1 oitavas (E3-F#6).


Prêmios

Grammys
2006: Melhor Performance Vocálica Pop Feminina ("Since U Been Gone")
2006: Melhor Álbum Pop Vocálico (Breakaway)

American Music Awards
2005: Artista Favorito de Música Adulta Contemporânea

Billboard Music Awards
2005: Artista Pop Mais de Maior Vendagem do Ano
2005: Artista Feminina Pop de Maior Vendagem do Ano
2005: Single Pop Mais Vendido do Ano ("Since U Been Gone")
2005: Single Pop Mais Tocado do Ano ("Since U Been Gone")
2005: Single Mais Vendido pela Internet ("Since U Been Gone")
2005: Artista Dance Mais Tocado nas Rádios
2005: Artista de Música Adulta Contemporânea de Maior Vendagem do Ano
2005: Canção de de Música Adulta Contemporânea de Maior Vendagem do Ano (Breakaway)
2005: Single de uma Trilha-Sonora de Maior Vendagem ("Breakaway")
2005: Artista de Música Adulta Contemporânea do Ano
2002: Single Mais Vendido do Ano ("A Moment Like This")

MTV Video Music Awards
2005: Melhor Videoclipe Feminino ("Since U Been Gone")
2005: Melhor Videoclipe Pop ("Since U Been Gone")
2006: Melhor Videoclipe Feminino ("Because Of You")
People's Choice Award
2005: Artista Feminino Favorito
2006: Melhor Clipe Feminino

Quase uma fênix


Passeando pelos mais diversos estilos, seus 4 bem-sucedidos álbuns são uma pequena amostra do talento dessa mulher que ainda vai trazer muita alegria ao mundo da música.

Thankful
Começamos com seu primeiro álbum, que foi lançado no dia 15 de Abril de 2003.


Confira a tracklist:
1 – The Trouble With Love Is
2 – Miss Independent
3 – Low
4 – Some Kind Of Miracle
5 – What’s Up Lonely
6 – Just Missed The Train
7 – Beautiful Disaster
8 – You Thought Wrong
9 – Thankful
10 – Anytime
11 – A Moment Like This
12 – Before Your Love

Sua primeira empreitada possuiu quatro singles. O primeiro foi a música “A Moment Like This”, que foi lançada logo depois a cantora ter ganho o programa. A letra retrata a realização de um sonho. “Um momento como este / Algumas pessoas esperam a vida inteira / Por um momento como este / Algumas pessoas procuram para sempre / Por aquele beijo especial / Oh, eu não consigo acreditar que está acontecendo comigo / Algumas pessoas esperam a vida inteira por um momento como esse”. O vídeoclipe é muito bacana. De forma geral, ele é extremamente simples: Kelly está no Teatro Kodak, cantando e “lembrando” sua passagem pelo programa, onde cenas de sua trajetória são mostradas.

Logo depois veio a música “Miss Independent”, lançada oficialmente no dia 25 de agosto de 2003. A música conseguiu ótimas posições nas paradas musicais dos Estados Unidos e foi considerada por seis vezes a música mais tocada nas rádios. A canção ganhou duas versões de videoclipe. Como terceiro single, foi lançada “Low” e, por último, “The Trouble With Love Is”. Além de single, a música entrou também para a trilha sonora do filme “Simplesmente Amor”.


Breakaway
O álbum mais bem-sucedido de Kelly até o momento, Breakaway, tornou essa texana conhecida no mundo inteiro e lhe rendeu elogios e prêmios que ela nunca imaginou ganhar.

Confira abaixo o tracklist do álbum:
1 – Breakaway
2 – Since U Been Gone
3 – Behind These Hazel Eyes
4 – Because Of You
5 – Gone
6 – Addicted
7 – Where Is Your Heart
8 – Walk Away
9 – You Found Me
10 – I Hate Myself For Losing You
11 – Hear Me
12 – Beautiful Disaster

O primeiro single leva o nome do álbum, “Breakaway”, e fez um grande sucesso no mundo todo. Originalmente a música foi escrita pela também cantora Avril Lavigne e era para estar em seu segundo álbum de estúdio “Under My Skin”. Além de single, essa música também entrou para a trilha sonora do filme “O Diário da Princesa 2”. No videoclipe, a menina da cidade pequena sonha em “fugir” e realizar seus sonhos.

Since U Been Gone” foi lançado como segundo single, e rapidamente se tornou um mega sucesso. A cantora ganhou alguns prêmios graças à ela. No Grammy, ela ganhou na categoria de “Melhor Performace Vocálica Feminina”, e na MTV nas categorias “Melhor Clipe Feminino” e “Melhor Clipe Pop”.

Behind These Hazel Eyes” foi o terceiro single. Uma das melhores músicas do ábum! Não é a toa também que essa música tornou-se um dos maiores sucesso comerciais da cantora. Porém, aqui no Brasil, ela não fez tanto sucesso.

E então veio “Because Of You”. Essa música sim estourou em todo o mundo, virou tema de novela, filmes, seriados, ganhou versões remix e muito mais. Como Kelly diz, essa é uma música autobiográfica, que ela mesma compôs quando tinha seus dezesseis anos, por conta da falta que sentia de seu pai. Dá uma olhadinha no refrão: “Por sua causa / Eu nunca me afasto muito da calçada / Por sua causa / Eu aprendi a jogar do lado mais seguro / Para não me machucar / Por sua causa / Eu acho difícil confiar / Não somente em mim, mas em todos a minha volta / Por sua causa / Eu tenho medo”. Além de compor a música, a cantora também escreveu a história do vídeoclipe, mostrando cenas de sua infância.

O quinto single foi “Walk Away”, uma divertida balada-eletrônica, que até hoje é uma das preferidas do djs da cena americana.


My December
O terceiro álbum lançado por Kelly não obteve o sucesso esperado. Há excelentes músicas no álbum, mas também há aquelas que “não dão para engolir por completo”, ficam meio que engasgadas devido a serem um tanto melancólicas.


Confira abaixo a tracklist:
1 – Never Again
2 – One Minute
3 – Hole
4 – Sober
5 – Don’t Waste Your Time
6 – Judas
7 – Hounted
8 – Be Still
9 – Maybe
10 – How I Feel
11 – Yeah
12 – Can I Have A Kiss
13 – Irvine
14 – Chivas (Hidden Track)

Esse CD possuiu quatro singles, sendo dois com clipes e dois promocionais, lançados nas rádios.
O primeiro foi “Never Again”, composta por Kelly falando de um ex-namorado. Alguns críticos consideram a pior música já lançada pela cantora, pois depois de lançada aos poucos a mesma foi desaparecendo das paradas musicais.

Depois foi a vez da música “Sober”, sem dúvida o maior destaque deste cd. O instrumental perfeito encaixa-se com a voz aveludada de Kelly, e o resultado é sensacional. Infelizmente, foi lançado somente como single promocional para as rádios.

Don’t Waste Your Time” foi o terceiro single do álbum e o último que possuiu um vídeoclipe. Nele, a princesa está presa em um castelo de espinhos, como a capa do cd, e o príncipe não consegue encontrá-la.

One Minute” foi o último single lançado. Inicialmente, era para essa música estar presente no segundo álbum da cantora, porém a veia rockeira não condizia com o resto das músicas. Ela só foi lançada nas rádios, como single promocional.


All I Ever Wanted
Seu novo trabalho está perfeito, e certamente fará grande sucesso como “Breakaway”.
Um dos produtores, Ryan Tedder, também vocalista do grupo One Republic, famosa pelo single “Apologize”, declarou em uma entrevista que o novo projeto da cantora está repleto de grandes refrões e também de “pesadas baterias”, e não exagerou ao dizer isso, pois os instrumentais do CD estão fortes, realmente marcantes, e seus refrões estão SUPER grudes! O que torna o álbum super gostoso de se ouvir, pois não é enjoativo.

Confira agora a tracklist do álbum:
1 – My Life Would Suck Without You
2 – I Do Not Hook Up
3 – Cry
4 – Don’t Let Me Stop You
5 – All I Ever Wanted
6 – Already Gone
7 – If I Can’t Have You
8 – Save You
9 – Whyyawannabringmedown
10 – Long Shot
11 – Impossible
12 – Ready
13 – I Want You
14 – If No One Will Listen
15 – Tip Of My Tong (faixa bonus da Deluxe Edition)
16 – The Day We Fell Apart (faixa bonus da Deluxe Edition)
17 – Can We Go Back (faixa bonus da Deluxe Edition)

Como primeiro single, a música “My Life Would Suck Without You”, está fazendo grande sucesso. Ela foi a responsável por um recorde: quando estreou, a música apareceu em 97ª posição na Billboard. Logo depois deu um grande salto, até a 1º posição, tirando o recorde da princesinha do pop Britney Spears, com a música “Womanizer”.

“Só quero poder olhar para trás, ver este disco e sentir orgulho, pensando: ‘Esse foi demais!”

Com seu quarto disco, All I Ever Wanted, Kelly demonstra sua sede por viagens mais longas, para levar sua música em direções novas e inesperadas. Embora já tenha vendido mais de 20 milhões de discos pelo mundo, colocado seis músicas no Top 10 americano e recebido Grammys, prêmios da MTV, da American Music e até uma indicação a um prêmio da CMA, a Associação da Música Country, ela continua dizendo que está muito mais interessada em desafiar a si mesma do que em se repetir.

O entusiasmo de Kelly aparece instantaneamente, e contagia, quando ela começa a falar de cada uma das novas músicas. “Boa parte delas tem um clima meio soul, de rock dos anos 1970”, diz ela, “e outras são mais dançantes e eletrônicas – ‘If I Can’t Have You é como um encontro dos Killers com o Eurythmics”. Ela também mostra seu lado mais suave, emotivo, em “If No One Will Listen” e em sua própria composição, “Cry”, que, segundo ela, é “basicamente uma canção country com uma produção pop, incrivelmente triste, mas, ainda assim, forte”.

Ela fala do primeiro single do disco, que tem o nome inesquecível de “My Life Would Suck Without You” (algo como “Minha Vida Seria uma Droga Sem Você”, produzida pelos magos do pop Dr. Luke e Max Martin, e composta pelos dois em parceria com Claude Kelly), como um exemplo de sua necessidade de ser pessoal e de falar para todos com tudo o que grava. “Eles compõem músicas maravilhosas, contagiantes e ousadas”, diz elas. “Mas a música ficou muito diferente do que era quando começou a nascer. Mudamos o ponto de vista e outras coisas ao longo da produção, porque tínhamos que torná-la mais Kelly Clarkson. E Luke e Max adoraram isso, porque é um desafio para eles compor uma música que funcione bem para mim”.

A música mais desafiadora do disco, “I Do Not Hook Up”, é cortesia de Katy Perry. “Sou fã dela desde antes de ‘I Kissed a Girl’”, diz Kelly. “Quando ouvi essa música, I Do Not Hook Up, me senti ouvindo algo que eu mesma poderia ter composto”. Além disso, Katy também cedeu “Long Shot”. Ela ri ao descrever “I Want You”, com seu tema surpreendente. “Primeiro, não é uma música para arrasar os meninos, logo já é diferente em se tratando de mim”, diz ela. “Além disso, fui eu quem a compus, o que a torna ainda mais esquisita!”.


O alcance de All I Ever Wanted não deveria chocar ninguém, afinal, se for levada em conta a viagem muito louca que a texana Kelly Clarkson tem vivido. Ela foi, naturalmente, atirada para os holofotes em 2002, como vencedora do primeiro programa “American Idol”. (“Nosso show era tão diferente do que é agora...”, lembra ela. “Agora tem uma pressão enorme, todas essas comparações, mas éramos apenas um bando de moleques querendo fazer música – era quase a mesma coisa que cantar em bares para 10 pessoas, como eu costumava fazer”). Seu status de popstar foi garantido com Breakaway, de 2005: o disco vendeu mais de 10 milhões de cópias, levou cinco músicas ao Top 10 americano e ficou nas paradas por dois anos inteiros.

O platinado disco seguinte, My December, de 2007, chegou cercado de boatos e especulação. Kelly, pelo menos, não sabe até hoje de que tanto se falava. “Na verdade, foi uma experiência muito positiva”, diz ela. “Aprendi principalmente a respeito de como as pessoas podem distorcer as coisas – jamais conheci um artista que concordasse com sua gravadora a respeito de tudo, mas as pessoas fizeram uma tempestade em um copo d’água. A companhia viu que eu estava indo longe, eles me deixaram fazer o disco que queria, e agora posso gravar mais um”. Então, quando chegou a hora de escolher o repertório de All I Ever Wanted, Kelly sabia o que estava procurando. “Sou uma garota das letras 95% do tempo”, diz ela. “Gosto das coisas mais melódicas, que seguem fórmulas, porque cresci amando a música pop, mas na maior parte do tempo estou pensando na letra e na mensagem da canção”.

Eu sabia cantar todos aqueles gêneros”, continua ela. “mas acho que só agora estou ficando mais à vontade com as pessoas com quem trabalho, e elas mais à vontade comigo, conhecendo a mim e o que gosto”. Ela diz que o trabalho com os produtores Sam Watters e Louis Biancaniello em “Whyyouwannabringmedown”, que ela descreve como algo com “um pouco do som da Invasão Britânica”, foi o ponto crucial do disco. “Não sei quantas vezes cantei aquela música, simplesmente porque estava me divertindo muito com aquilo”, diz ela. “Era novo, cheio de frescor e não parecia nada do que se ouvia no rádio. Depois disso, fui ao meu empresário e disse a ele que queria gravar um disco muito divertido, festivo, que queria ir fundo em todas as músicas”.

Kelly compôs a metade do disco, mas é difícil definir seu trabalho como parte de qualquer gênero isolado. “Minhas composições estão por toda parte”, diz ela. “Adoro compor canções tristes, deprimentes, isso realmente me diverte. Mas sou muito uma compositora em relação a tudo o que estou passando, o que vejo na minha vida. Estou com 26 anos, então, mudo todos os dias!”. Mais do que qualquer coisa, ela está empolgada por voltar à estrada e levar as canções de All I Ever Wanted ao palco. “Mesmo quando estou gravando já estou pensando em como farei a música ao vivo, o que conseguirei levar a ela. Gravo discos para poder fazer turnês – é a minha parte favorita do que faço”.

Através dos altos e baixos, dos triunfos e das controvérsias, Kelly Clarkson manteve e até fortaleceu seu amor por todos os gêneros musicais. Com All I Ever Wanted, ela consegue mostrar com perfeição como esse amor vai longe. “Desta vez, quis mostrar os extremos do que posso fazer”, diz ela. “É isso que me mantém interessada, e também ao público”. “Nunca quis fazer apenas um tipo de som”, diz ela. “A pior coisa, para mim, é quando todas as músicas do disco têm o mesmo som. Se você puder escolher, por que não mostrar todos os lados e cores diferentes da sua personalidade?”

O hit “My Life Would Suck Without You” já vendeu mais de 1,4 milhões de unidades nos EUA e dominou a parada Billboard Hot 100, se tornando o #1 por duas semanas consecutivas. O single também marcou o maior pulo para a 1ª posição em 50 anos na história da Billboard. O recorde de Kelly era com a faixa “A Moment Like This”, que subiu da 52ª para a 1ª posição permanecendo no topo por duas semanas.



Clipes:
Para assistir, basta clicar no link:

A Moment Like This
Before Your Love
Miss Independent
Low
The Trouble With Love
Breakaway
Since U Been Gone
Behind These Hazel Eyes
Because Of You

Walk Away
Never Again

Don’t Wast Your Time
My Life Would Suck Without You

Atualmente, Kelly dedica-se a divulgação de seu novo single, I Do Not Hook Up, e a preparação para sua turnê. Alguém aí duvida do que essa moça ainda será capaz?