terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Esporte para todos os gostos

Essa história de que “o Brasil é o país do futebol” não tá com nada, saiu de moda, caiu de linha. Depois do sucesso que esportes como a ginástica olímpica, o vôlei e a natação obtiveram no Pan do Rio de Janeiro, em 2007, já é possível gostar e falar sobre outra coisa por aqui.

Tempos atrás, quando a seleção de futebol estava com tudo em cima (leia-se jogadores, técnico e qualidade), dizer que não se gostava de futebol era quase como dizer que Roberto Carlos não era rei coisa nenhuma. Hoje, quando ela raramente entra na mídia, as atenções não são mais centralizadas. Claro, a Copa do Mundo vem chegando, os ânimos se alteram e aí parece, novamente, que é só o futebol que existe e traz alegrias, mas isso a gente fala mais pra frente.

Eu nunca fui muito fã desse esporte, talvez pela falta de aptidão para jogar que sempre me deixava de fora nos times em época de escola. Com o tempo vi que não levava jeito e, pelo bem de todos, não me atrevia nem a entrar em campo. Mas posso dizer que sempre fui fã de vôlei, ou voleibol, como preferirem. À tempos acompanho os campeonatos mundiais, a Liga e tudo o que envolve esse “mundo” que trouxe mais alegrias ao Brasil do que se tem conhecimento.

Para se ter uma ideia, a Seleção Masculina de Vôlei é Heptacampeã da Liga Mundial e 26 vezes campeã no Sul-Americano, sem contar o bicampeonato nas Olimpíadas. Talvez os números não façam tanto sentido, mas a história escrita por essa seleção não tem como apagar. E quem não se lembra da Geração de Prata, de Marcelo Negrão, Tande, Giovani, Maurício ou Ricardinho?

Agora estou acompanhando a Superliga Brasileira. Indo aos jogos, torcendo, vestindo a camisa do time da cidade. Conhecendo estrelas do vôlei atual, como Marcelinho, Anderson e Bruninho, os vendo jogar e entendendo que eles são melhores ao vivo do que pela Tv.

Fico feliz por saber que, nos últimos tempos, o vôlei nacional tem ganhado projeção, em parte graças ao sucesso da Superliga. Com isso, a possibilidade de atletas como Giba e Serginho voltarem a jogar em terras verde-amarelas cresce a cada dia. Bom para todos, melhor para nós!

É, o Brasil não é mais o país do futebol.

Ainda bem!



Fui... dar um saque!

Um comentário:

JZulian disse...

é isso aí!! Concordo plenamente contigo!!
Nada como ir a quadra e vibrar a cada ponto que nosso time faz!!
Vamos valorizar os atletas de todos os esportes nacionais!!